Terminamos de
comer os palitos de carne, levei as coisas para cozinha e voltei para a sala.
Bruno ainda estava meio injuriado comigo por causa da aposta, eu vou cumprir,
mas quero que seja algo especial, não só um beijo de pagamento de uma aposta
idiota, eu preciso sentir se é isso se que ele realmente quer... Sentei-me no
sofá ao seu lado e ele continuou olhando para a tv, descruzei seus braços e passei
por mim, me auto abraçando. Ele sorriu e aceitou, puxando-me para mais perto de
si. Passei a mão por seu rosto fazendo um carinho calmo, ele me olhou mostrando
as covinhas e então eu o beijei.
Senti-lo corresponder era normal, mas não com
os instintos aflorados como agora. Sua língua avançava todos os cantos da minha
boca e sua mão fazia o resto do trabalho, passando por toda extensão do meu
corpo, me excitando, mas não, nós não podemos, a aposta era um beijo e não uma
transa!
Bruno POV’S
Minhas mãos já não obedeciam meus comandos e
já que ela não hesitou, significa que podemos continuar. Deitei-a melhor no
sofá e separei nossos lábios, passei a ter contato com sua pele, no caso o
pescoço. Aquele perfume maravilhoso me embriagava fazendo eu perder o controle
dos beijos e sugar mais sua pele, via ela se arrepiar e gemer baixinho, o que
me deixava mais louco ainda. Desci um pouco mais e me aproveitei de sua blusa
curta e beijei aquela região. Antes que eu pudesse continuar ela puxou minha
cabeça delicadamente até próximo ao seu rosto.
- Bruno... A aposta
era um beijo... E não sexo! – Falou pouco ofegante.
- Não iremos
fazer sexo e sim amor! Mostre-me tudo que tem guardado aí. Você é tão perfeita!
– Às
palavras fugiam da minha boca, eu não queria assustá-la ou muito menos força-la,
é para ser especial, preciso que ela me aceite. Acariciei seu rosto e ela
sorriu, resposta de tudo.
Grudei seus lábios novamente, às mãos dela
passavam pelo meu pescoço e cabelo, ás vezes puxando e outra arranhando, oh,
como ela é boa! Depositei minhas mãos na barra de sua blusa e comecei a puxar
lentamente, ela me ajudou.
- Mas eu vou te incomodar todos os dias! – Porque eu sou o Bruno Mars e posso absolutamente tudo!
- Ah, claro! Como se já não me incomodasse! – Falou tão séria que quase me convenceu.
- Pode falar assim, depois vai ficar com saudade! – Cruzei os braços.
- Eu com saudade?! É claro que não!
- Vou começar a acreditar! – Olhei para ela que riu.
- É melhor
irmos para o meu quarto! – Me empurrou delicadamente e se levantou juntou a peça
de roupa.
Seguimos até seu quarto em silêncio, ela
trancou a porta e eu a empurrei até a cama, lhe dei meu sorriso mais safado e
rui retribuído por suas mãos passando por baixo da minha camisa a retirando em
seguida, a vi voar para qualquer canto do quarto. Empurrei ela e deitei sobre
seu corpo delicadamente, beijei seu pescoço e fui descendo, seus seios ainda
tapados me excitavam, desabotoei o sutiã dela com facilidade, ele provavelmente
foi parar junto com a minha blusa. Ela me olhou com os olhos um pouco
arregalados.
- Confia em
mim? – Eu perguntei.
- Sim! –
Respondeu.
- Então se
entrega, eu nunca seria capaz de... – Ela cortou minha frase com um beijo.
Eu só queria que ela se sentisse confiante no
que estávamos começando a fazer e foi o que aconteceu. Desgrudei nossos lábios
e comecei a beijar, morder e lambiscar seus seios e com a mão iniciei uma
massagem. Terminei de deliciar-me com os seios redondinhos dela e comecei a
tirar seu short e como a situação não estava justa eu peguei suas mãos tímidas
e ajudei a retirar minha calça, ela passou a mão pelo meu membro ainda tapado
ela cueca e eu senti ele pulsar, latejar conforme as batidas aceleradas do meu
coração, um ritmo. Retirei sua calcinha seu rosto ficou corado, eu via como ela
queria tudo aquilo e ao mesmo tempo estava com vergonha ou medo de fazer
errado.
- Não se preocupa! – Falei em seu ouvido e ela respondeu positivamente com a cabeça.
Dei-lhe um selinho e fui atrás da minha calça, sempre guardo
uma camisinha na carteira. Coloquei o preservativo e voltei deitar sobre ela.
Suas mãos passeavam por entre meus cachinhos enquanto nos beijávamos, desci
minhas mãos, afastei suas pernas e penetrei-a lentamente, seus suspiros me
levavam a loucura, era só o início.
- Feels like I'm on fire, fire. Girl you
make me so hot. I don't want it to stop, no. Oh, you got me burning up… -
Cantarolei minha demo em seus ouvidos, era exatamente como eu me sentia,
pegando fogo.
Eu não posso mentir, sempre reparei no corpo
da Lívia, ele é escultural, ainda mais depois de um banho de piscina e ela
vestida com aquele biquíni branco que marca toda suas curvas bem definidas,
finalmente eu pude vê-lo e tê-lo somente para mim.
Intensifiquei mais as investidas podendo
sentir todo seu sexo, o que literalmente estava me levando ao paraíso. Nossos
gemidos ecoavam no quarto junto com o barulho dos nossos corpos se encontrando,
ela arqueava as costas e crava as unhas nas minhas costas, um misto de calor,
desejo, praser.
- Bru... Eu...
- Shiiu! – Beijei
sua boca e senti todo seu corpo estremecer em contato com o meu.
Ela ficou mole, dei mais duas estocadas
fundas e lentas e finalmente cheguei ao ápice. Me deitei do seu lado e
abracei-a. O teto era minha visão, o cheiro de seus cabelos se impregnava a mim, passamos algum tempo ouvindo nossas
respirações descompassadas voltar ao normal.
- Cause your sex
takes me to Paradise! – Eu disse e ela escondeu o resto em mim, mas estava
sorrindo. – Ah, para, vergonha agora?! – Brinquei e ela riu.
- Para Bruno! –
Ficou levemente corada.
- Tá, desculpa! Vamos
tomar um banho? – Perguntei ela respondeu sim, nos levantamos ela se enrolou no
lençol e seguiu até banheiro, puxei-a. – Larga de ser boba Lívia! Isso é comum!
– Falei e retirei o pano do seu lindo corpo. Dei um beijo nela e entramos no
banho.
Ela realmente me deixou confuso, será que eu
fiz algo errado para tamanha vergonha? Eu não me arrependo de absolutamente nada
do que fizemos, posso afirmar que de todas as mulheres que já fui para cama ela
foi a melhor de todas, até por que na minha “faze escura da vida” eu fazia
aquilo só para curtir, e hoje foi por atração, desejo, um sentimento especial
que eu quero que continue, mas preciso da ajuda dela!
- Hey, eu não
quero que isso atrapalhe em nada na nossa relação, tá? – Ergui seu rosto para
poder olhar em seus olhos.
- Nunca fui de namorar,
curtir e aproveitar, meu ex-namorado tinha seus problemas e gostava de ter todo prazer exclusivamente para si próprio. – Não intendi muito bem o que ela quis
dizer.
- Não entendi...
Ele te usava de brinquedo e só você trabalha para ele? – Perguntei.
- É... –
Respondeu e desviou o olhar. Que cara ridículo, ele apenas usava ela! Será
que... Não... Não!
- Olha, se você era
virgem, desculpa... Mas eu espero que tenha sido especial para você tanto quanto foi para
mim! – Sorri e ela gradeceu, terminamos de tomar banho e saímos.
Peguei as minhas peças de roupa espalhadas
pelo chão e vesti. Fiquei sentado na beirada da sua cama lhe esperando. Agora sim fazia sentido toda negação dela desde o começo e sua vergonha agora, que cara ridículo, juro que eu socaria a cara dele, isso não se faz, eu sei que não posso falar muito, mas tenho consciência, seja com quem for, por trabalho ou diversão deve ser divido, prazer para ambos, se não qual a graça? Agrhhh! Por outro lado... Eu fui o homem especial para ela!
Finalmente saiu do banheiro, está bem menos envergonhada.
- E o seu pai? – É meio tarde para perguntar, mas dane-se.
- Foi para a agência de advogados, deve ter caso novo! – Revirou os olhos.
- Você realmente não gosta do trabalho dele, né?
- Eu gosto, só acho desnecessário se afundar desse jeito! – Sentou-se ao meu lado.
- Vamos ficar um tempo sem se ver. – Eu tinha que dizer, sei que ela sabe.
- Suas fãs lhe esperam! – Sorriu.
- Depois a boba sou eu! – Resmungou! – Vai, vamos descer, tenho que arrumar a cozinha. - Deu um tapinha no meu braço, o velho amor da amizade que nunca nos deixa.
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