quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Capítulo 28

– CAPÍTULO HOT, SE NÃO SENTIR-SE CONFORTÁVEL, POR FAVOR, NÃO LEIA!

  Terminamos de comer os palitos de carne, levei as coisas para cozinha e voltei para a sala. Bruno ainda estava meio injuriado comigo por causa da aposta, eu vou cumprir, mas quero que seja algo especial, não só um beijo de pagamento de uma aposta idiota, eu preciso sentir se é isso se que ele realmente quer... Sentei-me no sofá ao seu lado e ele continuou olhando para a tv, descruzei seus braços e passei por mim, me auto abraçando. Ele sorriu e aceitou, puxando-me para mais perto de si. Passei a mão por seu rosto fazendo um carinho calmo, ele me olhou mostrando as covinhas e então eu o beijei.
  
  Senti-lo corresponder era normal, mas não com os instintos aflorados como agora. Sua língua avançava todos os cantos da minha boca e sua mão fazia o resto do trabalho, passando por toda extensão do meu corpo, me excitando, mas não, nós não podemos, a aposta era um beijo e não uma transa!
  
  Bruno POV’S
  
  Minhas mãos já não obedeciam meus comandos e já que ela não hesitou, significa que podemos continuar. Deitei-a melhor no sofá e separei nossos lábios, passei a ter contato com sua pele, no caso o pescoço. Aquele perfume maravilhoso me embriagava fazendo eu perder o controle dos beijos e sugar mais sua pele, via ela se arrepiar e gemer baixinho, o que me deixava mais louco ainda. Desci um pouco mais e me aproveitei de sua blusa curta e beijei aquela região. Antes que eu pudesse continuar ela puxou minha cabeça delicadamente até próximo ao seu rosto.

- Bruno... A aposta era um beijo... E não sexo! – Falou pouco ofegante.

- Não iremos fazer sexo e sim amor! Mostre-me tudo que tem guardado aí. Você é tão perfeita! – Às 
palavras fugiam da minha boca, eu não queria assustá-la ou muito menos força-la, é para ser especial, preciso que ela me aceite. Acariciei seu rosto e ela sorriu, resposta de tudo.

    Grudei seus lábios novamente, às mãos dela passavam pelo meu pescoço e cabelo, ás vezes puxando e outra arranhando, oh, como ela é boa! Depositei minhas mãos na barra de sua blusa e comecei a puxar lentamente, ela me ajudou.

- É melhor irmos para o meu quarto! – Me empurrou delicadamente e se levantou juntou a peça de roupa.
  
  Seguimos até seu quarto em silêncio, ela trancou a porta e eu a empurrei até a cama, lhe dei meu sorriso mais safado e rui retribuído por suas mãos passando por baixo da minha camisa a retirando em seguida, a vi voar para qualquer canto do quarto. Empurrei ela e deitei sobre seu corpo delicadamente, beijei seu pescoço e fui descendo, seus seios ainda tapados me excitavam, desabotoei o sutiã dela com facilidade, ele provavelmente foi parar junto com a minha blusa. Ela me olhou com os olhos um pouco arregalados.

- Confia em mim? – Eu perguntei.

- Sim! – Respondeu.

- Então se entrega, eu nunca seria capaz de... – Ela cortou minha frase com um beijo.

  Eu só queria que ela se sentisse confiante no que estávamos começando a fazer e foi o que aconteceu. Desgrudei nossos lábios e comecei a beijar, morder e lambiscar seus seios e com a mão iniciei uma massagem. Terminei de deliciar-me com os seios redondinhos dela e comecei a tirar seu short e como a situação não estava justa eu peguei suas mãos tímidas e ajudei a retirar minha calça, ela passou a mão pelo meu membro ainda tapado ela cueca e eu senti ele pulsar, latejar conforme as batidas aceleradas do meu coração, um ritmo. Retirei sua calcinha seu rosto ficou corado, eu via como ela queria tudo aquilo e ao mesmo tempo estava com vergonha ou medo de fazer errado.

- Não se preocupa! – Falei em seu ouvido e ela respondeu positivamente com a cabeça. 

  Dei-lhe um selinho e fui atrás da minha calça, sempre guardo uma camisinha na carteira. Coloquei o preservativo e voltei deitar sobre ela. Suas mãos passeavam por entre meus cachinhos enquanto nos beijávamos, desci minhas mãos, afastei suas pernas e penetrei-a lentamente, seus suspiros me levavam a loucura, era só o início.

- Feels like I'm on fire, fire. Girl you make me so hot. I don't want it to stop, no. Oh, you got me burning up… - Cantarolei minha demo em seus ouvidos, era exatamente como eu me sentia, pegando fogo.

  Eu não posso mentir, sempre reparei no corpo da Lívia, ele é escultural, ainda mais depois de um banho de piscina e ela vestida com aquele biquíni branco que marca toda suas curvas bem definidas, finalmente eu pude vê-lo e tê-lo somente para mim.

  Intensifiquei mais as investidas podendo sentir todo seu sexo, o que literalmente estava me levando ao paraíso. Nossos gemidos ecoavam no quarto junto com o barulho dos nossos corpos se encontrando, ela arqueava as costas e crava as unhas nas minhas costas, um misto de calor, desejo, praser.

- Bru... Eu...

- Shiiu! – Beijei sua boca e senti todo seu corpo estremecer em contato com o meu.

  Ela ficou mole, dei mais duas estocadas fundas e lentas e  finalmente cheguei ao ápice. Me deitei do seu lado e abracei-a. O teto era minha visão, o cheiro de seus cabelos se impregnava a mim, passamos algum tempo ouvindo nossas respirações descompassadas voltar ao normal.

- Cause your sex takes me to Paradise! – Eu disse e ela escondeu o resto em mim, mas estava sorrindo. – Ah, para, vergonha agora?! – Brinquei e ela riu.

- Para Bruno! – Ficou levemente corada.

- Tá, desculpa! Vamos tomar um banho? – Perguntei ela respondeu sim, nos levantamos ela se enrolou no lençol e seguiu até banheiro, puxei-a. – Larga de ser boba Lívia! Isso é comum! – Falei e retirei o pano do seu lindo corpo. Dei um beijo nela e entramos no banho.

  Ela realmente me deixou confuso, será que eu fiz algo errado para tamanha vergonha? Eu não me arrependo de absolutamente nada do que fizemos, posso afirmar que de todas as mulheres que já fui para cama ela foi a melhor de todas, até por que na minha “faze escura da vida” eu fazia aquilo só para curtir, e hoje foi por atração, desejo, um sentimento especial que eu quero que continue, mas preciso da ajuda dela!

- Hey, eu não quero que isso atrapalhe em nada na nossa relação, tá? – Ergui seu rosto para poder olhar em seus olhos.

- Nunca fui de namorar, curtir e aproveitar, meu ex-namorado tinha seus problemas e gostava de ter todo prazer exclusivamente para si próprio. – Não intendi muito bem o que ela quis dizer.

- Não entendi... Ele te usava de brinquedo e só você trabalha para ele? – Perguntei.

- É... – Respondeu e desviou o olhar. Que cara ridículo, ele apenas usava ela! Será que... Não... Não!

- Olha, se você era virgem, desculpa... Mas eu espero que tenha sido especial para você tanto quanto foi para mim! – Sorri e ela gradeceu, terminamos de tomar banho e saímos.

  Peguei as minhas peças de roupa espalhadas pelo chão e vesti. Fiquei sentado na beirada da sua cama lhe esperando. Agora sim fazia sentido toda negação dela desde o começo e sua vergonha agora, que cara ridículo, juro que eu socaria a cara dele, isso não se faz, eu sei que não posso falar muito, mas tenho consciência, seja com quem for, por trabalho ou diversão deve ser divido, prazer para ambos, se não qual a graça? Agrhhh! Por outro lado... Eu fui o homem especial para ela! 

  Finalmente saiu do banheiro, está bem menos envergonhada. 

- E o seu pai? – É meio tarde para perguntar, mas dane-se. 

- Foi para a agência de advogados, deve ter caso novo! – Revirou os olhos.

- Você realmente não gosta do trabalho dele, né?

- Eu gosto, só acho desnecessário se afundar desse jeito! – Sentou-se ao meu lado. 

- Vamos ficar um tempo sem se ver. – Eu tinha que dizer, sei que ela sabe. 

- Suas fãs lhe esperam! – Sorriu.

- Mas eu vou te incomodar todos os dias! – Porque eu sou o Bruno Mars e posso absolutamente tudo!

- Ah, claro! Como se já não me incomodasse! – Falou tão séria que quase me convenceu. 

- Pode falar assim, depois vai ficar com saudade! – Cruzei os braços. 

- Eu com saudade?! É claro que não!

- Vou começar a acreditar! – Olhei para ela que riu. 

- Depois a boba sou eu! – Resmungou! – Vai, vamos descer, tenho que arrumar a cozinha. - Deu um tapinha no meu braço, o velho amor da amizade que nunca nos deixa. 


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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Capítulo 27

 
  Já dentro do avião estava sentado o Scott na ponta, eu no meio e a Tory na janela, os dois tiraram no impar e par para ver quem ficaria na janela, duas crianças. Pus o cinto de segurança e coloquei os fones de ouvido e sem qualquer dificuldade eu dormi. Acordei com a voz da aeromoça avisando que já pousaríamos.

- Dorminhoca você, hein! – Scott puxou assunto.

- Foi necessário, ontem foi cansativo! – Sorri e cutuquei a Tory para que ela acordasse também.

  Abri a janela dela e fiquei olhando o tempo enquanto o avião pousava, um domingo ensolarado e quente se formou hoje em Los Angeles, isso me dá uma bela ideia, almoço em família, digo, com o meu pai, faz tempo que não fazemos isso, só nós dois juntos.

  Descemos do avião e pegamos as malas, Tory aproveitou que o Scott deixou o carro dele aqui no estacionamento do aeroporto e pegou carona com ele e eu peguei um táxi. Sinceramente não sei se teria coragem de ir embora desse lugar, Los Angeles é a minha cidade dos sonhos eu não seria capaz de troca-la por lugar algum, apenas em rápidas viagens.

- Pronto senhorita. – O motorista acordou-me dos meus devaneios.

- Aqui, obrigada! Fique com o troco! – Ele agradeceu e desceu para me ajudar com a mala.

  Larguei a bagagem na calçada e respirei fundo, me sinto renovada mesmo com todo cansaço, realmente tudo valeu a pena, desde a faculdade e os dias de estudo até os dias cansativos dentro da revista editando matérias e fotos. Quando é aquilo que você ama fazer, tudo vale apena, isso são coisas que você aprende com a vida.

  Entrei em casa.

- PAAAAAAAAAAAAAAAAAI! – Gritei da porta e ele logo desceu as escadas.

- Bom dia filha! – Falou enquanto me abraçava, confesso que senti falta dele, foram só três dias, mas eu senti falta. – Fiquei tão orgulhoso de você ontem, às entrevistas ficaram ótimas. – Elogiou-me.

- Obrigada, não sabia que você iria assistir. – Respondi empurrando a mala até as escadas, ele me ajudou.

- Acha que eu iria perder o trabalho mais importante da minha filha? – Parou no meio da escada e pôs as mãos na cintura.

- Pai, a mala! – Gargalhei, isso que dá fazer palhaçadas, minha mala quase caiu.

  Coloquei a mala sobre a cama e comecei a desfazê-la, não era muita coisa então foi rápido.

- Vamos almoçar juntos hoje, ou melhor, agora! Tá pronto? – Perguntei sentando na cama já desocupada.

- Eu não sou the flash, acalma o coração filha! – Respondeu rindo.

- Vou te esperar lá em baixo. – Falei o deixando sozinho no quarto, ele passou por mim e me deu um beijo e foi ao seu quarto.

  É tão bom viajar e é ainda melhor voltar para casa. Enquanto o esperava fiquei na sala assistindo o canal musical que fazia uma resenha dos momentos do VMA, lembrei-me do Bruno e o ciúme de ontem. Porque aquilo?!

[...]

- Filha, amanhã eu chegarei tarde. – Meu pai avisou.

- Tudo bem, estarei de folga amanhã! – Peguei minha garrafinha de água na geladeira.

- Me espera para o jantar? –Perguntou escorado na porta da cozinha.

- É claro, comprarei frango bêbado! – Sei que é o prato favorito dele.

- Huum, mal posso esperar! – Lambeu os lábios e eu ri.

- Boa noite pai! – Passei por ele dando-lhe um beijo na bochecha.

- Boa noite meu amor! – Respondeu e eu fui para o quarto.

  Hoje foi divertido, fomos a uma prainha que tem a umas horas daqui, almoçamos e brincamos por lá, coisas que não fazíamos a muitos anos como chutar água um no outro e ficar sentado na areia falando coisa banais ou relembrando bons momentos. Nós não demoramos lá e ainda sim chegamos tarde em casa, o caminho é longo e depois de tanta diversão você cansa.

  Tomei um banho rápido e vesti um pijama fresco, por mais que seja início do Outono, uma estação fresca hoje fez um calor anormal para essa época. Pronta para dormir liguei a tv e fiquei assistindo o filme qualquer que passava... Resolvi mandar um sms ao Bruno Ciumento.

  “Que ciúme foi aquele de ontem Bruno?! Ele é só meu colega de trabalho, seu bobo. Enfim, se tiver passado seu ciúme e quiser almoçar comigo amanhã, farei um prato diferente, caso contrário degustarei ele sozinha. Boa noite, ciumento.”

  Como já estava cansada não esperei a resposta dele, larguei o celular no criado mudo e abaixei o volume da tv e dormi logo em seguida...

  Acordei com um estrondoso barulho no vidro da minha janela. Lá se foi um passarinho. - Pensei. Peguei meu celular e... MEU DEUS, MEIO DIA E MEIO e várias ligações, corri para o banheiro e fiz minha higienização rapidamente, coloquei o roupão por cima do pijama e fui até a janela abri-a o Bruno estava ali, sorri e desci as escadas correndo, acho que já o deixei esperando tempo de mais.

- Desculpa, tive um sono pesado! – Sorri tímida.

- Percebi, obrigada por acordá-la pedrinha! – Bruno disse sorrindo e a jogou no chão.

- Ah... Entra! – Convidei.

- Belo traje! – Sorriu de uma forma que fez meu corpo todo se arrepiar, isso não é normal.

- Eu vou me trocar, fica a vontade Bruno! – Virei as costas e subi.

  Corri para o quarto, abri o guarda-roupa e peguei a primeira blusa branca e short preto que vi, vesti-me. A blusa deixava um pouco da minha barriga a mostra, mas, ah, dane-se, já estou bem atrasada para ficar escolhendo roupas. Desci e o Bruno estava sentado no sofá mexendo no celular, acabei me lembrando de antes de ontem e ri sozinha.

- Do que está rindo? – Ergueu a sobrancelha e me seguiu até a cozinha.

- Seu ciúme de sábado! – Respondi abrindo a geladeira e pegando alguns dos ingrediente que usaria de primeira.

- Eu não estava com ciúmes tá legal, só estava... Estava... – Gaguejou e eu ri.

- Estava? – Perguntei para ver ele se enganar mais.

- Ah, você deveria se sentir honrada, não sinto ciúmes por qualquer uma! – Cruzou os braços fingido estar emburrado, pareceu uma criança.

- Você parece uma criança boba que sente ciúmes da menininha da escola! – Zombei da cara dele.

- Qual é, já chega os meninos me zoando, agora você? – Falou ainda de cara amarrada.

- Foi engraçado. Ciúmes de mim? Que bobeira. Porque isso? – Perguntei enquanto temperava os cubinhos de frango e carne. 

- Eu não sei, apenas tive e fiquei irritado! Me desculpa! – Ergueu as mãos num sinal de paz. 

    Bruno POV’S

- Você é o campeão de chegar às mulheres e tá se fazendo para chegar à Lívia? Qual é Bruno, isso é paixão! E se você não decidir logo, alguém fará isso por você! – Lembrei-me da minha conversa com o Phil mais cedo.

  Eu juro que tentei negar, mas ela sabia como me fazer enrolar com minhas próprias palavras. Santa boca do Phil. Ele disse que eu demonstrei na cara dura que estou apaixonado e é claro que eu neguei, eu não estou apaixonado só senti um ciuminho bobo da minha melhor amiga. Ele disse que eu vou me machucar negando e que seria legal eu tentar algo com a Lívia antes que alguém tente por mim.

  Lívia POV’S

    Bruno não me respondeu, sei que isso é besteira. Continuei cortando as coisas e temperando, preparei os palitos com carnes e legumes e coloquei na forma para assar, no final eu coloco o queijo. Peguei os refrigerantes e copos para levar para a sala, ele me ajudou. Acomodamo-nos e eu peguei o baralho para jogarmos enquanto não fica pronto.

- Se eu ganhar você me beija, se você ganhar eu lhe beijo! – Ofereceu-me sua mão para concordância na aposta, aceitei.

  É só um beijo, é só um jogo, nada de mais. Primeira partida foi ponto para ele, segunda, ponto para mim, confesso que eu não queria ter que tomar atitude de beijá-lo...

- Desempate, e eu vou ganhar! – Falou cheio de si, acabei rindo.

  Dei as cartas e ele ficou todo risonho, provavelmente seu jogo deveria estar bom e isso significa que eu vou perder, já que o meu não está nada bom. Duas, três, quatro rodadas e...

- Há! Ganhei! – Ele jogou as cartas no sofá e levantou para comemorar, meeerda! – Você tem que pagar a sua parte da aposta! – Colocou uma mão em cada lado do meu corpo me fazendo ficar presa entre ele e o sofá, espalmei minha mão em seu peito para manter a distância.

- Eu sei, mas é eu quem vai escolher a hora certa! – Sorri vitoriosa e levantei, ele ficou me olhando seriamente.

  Fui à cozinha ver os palitos e já estavam prontos. Organizei os no prato, coloquei os temperos e molho em cumbuquinhas separadas e levei para a sala. Bruno estava com cara de bravo e desapontado, tenho certeza que ele se arrepende de ter vencido, mas eu vou pagar a minha aposta, tudo que eu faço eu cumpro, custe o tempo que custar! 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Capítulo 26


  Segui até sua cama, fiz uma trilha de beijos do braço ao pescoço, ela reclamou um pouco, mas não acordou, passei a beijar seu rosto...

- Bruno...?! – Disse ainda sonolenta e meio assustada.

- Desculpa! – Não deveria ter feito isso, onde eu estava com a cabeça?! Porra Bruno.

- Não, tudo bem! – Sorriu coçando os olhos e se encolheu, dando espaço para eu deitar ao seu lado. – Não era para você estar numa festa? – Ela perguntou e eu a puxei para repousar em meu peito.

- Era, mas não estava legal e você estava sozinha, aí decidi vir para cá! – Sorri.

- Ah... Tá frio aqui. – Falou e puxou o edredom até quase a cabeça e voltou a se abraçar em mim.

- Isso é febre! Espera aí. – Me levantei para ir ao banheiro e ela me puxou.

- Nãão! Fica aqui! – Manhosa.

- Parece uma criança manhosa assim! – Ri da cara dela.

- Você parece meu pai! – Retrucou e me puxou mais, fazendo eu deitar novamente.

  Continuamos discutindo, ao menos assim eu conseguia tirar alguns sorrisos dela, levantei seu rosto fazendo nossos olhares se cruzar e então dei um selinho, um pouco audacioso, mas foi no sentido de proteção, ela entendeu, sorriu e se aconchegou melhor afundando a cabeça no meu pescoço tendo meus lábios encostados em sua testa, adormecemos.

  Acordei com os primeiros raios de sol, olhei meu celular oito horas e algumas chamadas perdidas e sms. Ryan, Phil e Tory.

“Mano, onde você se enfiou?” – Ryan.

“Atende esse celular Bruno, onde você tá?” – Ryan.

“Bruno, vou ir para aí, abre essa porta” – Tory.

“Tá legal esquece. Cuida bem dela” – Tory.

“Ah, somos muito tontos, tenha uma boa noite palhaço, volta cedo amanhã.” – Phil

  Ri do sms do Phil, ainda bem que ele sabe, tontice aguda! Não respondi ninguém, guardei o celular de novo e me virei para abraçar mais a Liv e... Ops!

- Bom dia! – Falou coçando os olhos e se espreguiçando.

- Bom dia! – Sorri e apoiei as mãos atrás da cabeça, não estou nenhum pouco a fim de levantar.

- Vamos levantar senhor preguiça! – Disse ela fazendo um pouco de cosquinhas em mim.

- Ah não! Deita mais um pouco! – Fiz bico.

- Não, vamos! – Ela levou e começou a me puxar.

[...]

- Boa noite rapazes! O que esperam para essa noite? – Perguntei aos meninos da banda One Direction que acabaram de chegar para passar pelo Red Carpet, mas antes uma entrevista comigo. 

- Um prêmio! – Um deles respondeu imediatamente, sorrimos.

- E sobre às apresentações, esperam por quem?

- Justin Timberlake sem dúvidas! Cara, queremos uma parceria com você! – Outro respondeu bem animo.

- Obrigada gente, uma boa sorte a vocês! – Nos despedimos.

  Não sei se sabem, mas antes de chegar ao Red Carpet, onde tem os fotógrafos, no caso a Tory em nome da revista, tem nós, os entrevistadores, equipes compostas por duas pessoas a entrevistadora no caso eu, e o câmera, o Scott, nós barramos os famosos e fazemos uma breve entrevista e então eles vão lá para baixo posar para as fotos, bem, não são todos os artistas que passam por aqui, é escolha deles, e os que passarem eu irei barrar!

- Olha a Rita Ora. Prepara-se! – Scott chamou minha atenção.

- Boa noite! Wow, superprodução! Um belo vestido! – Elogiei Rita.

- Boa noite. Muito obrigada!

- Torcendo por algum concorrente? – Perguntei e ela pensou um pouco.

- Gaga, sou grande admiradora do trabalho dela! – Sorriu.

- Obrigada Rita. Bom show! – Nos despedimos normalmente e ela foi conversar com outras pessoas.

  Às entrevistas ocorreram bem, tivemos aqui o Snoop Dog, Will Smith e filhos, Rihanna, Miley Cyrus que quer abalar as estruturas do VMA com a língua, Ariana Grande, Lady Gaga, Katy Perry, Taylor Swift, 30 Seconds To Mars, Selena Gomez, Justin Timberlake uma das estrelas mais aguardadas da noite, entre outras milhares de celebridades.

  Acomodamo-nos em frente ao palco principal onde ocorrem as performances, abriram o show com a Lady Gaga e fecharam a noite com Bruno Mars, Justin Timberlake e Katy Perry, e é claro que para mim a melhor performance foi do Bruno e ele quem deveria ter levado o astronauta de ouro, mas sem brigas!

- Saudações Bruno Mars! Parabéns pelos prêmios! – Scott foi o primeiro a parabeniza-lo quando estávamos no backstag.

- Muito obrigado! – Bruno respondeu e veio ao meu encontro.

- Parabéns Bru! – Falei em seu ouvido enquanto abraçávamo-nos.

- Obrigado! Eu te vi lá assistindo o show! – Sorriu lindamente, seus olhos estão com um brilho indescritível.

- Achou que eu perderia o show do Bruno Mars?! Nem morta! – Brinquei e os outros meninos chegaram fazendo bagunça, cumprimentei-os normalmente.

- Não sabia que eram amigos! – Scott comentou baixo só para que eu ouvisse.

- Pois é já faz algum tempo! Eles são incríveis! – Respondi. 

- Gente, vamos! É noite de FESTA! – Bruno chamou atenção e todos que tinham copos de bebida brindaram.

- Está tarde, vocês vão ir agora? Querem carona? – Scott perguntou a mim e Tory.

- Verdade, o voo amanhã é cedo! Vamos né Liv? – Tory respondeu na minha frente, acedi positivamente com a cabeça e começamos a nos despedir de todos.

- Até a volta rapazes! – Eu disse.

- Se cuidem, até loirinha! – Phil brincou.

  Bruno deu um singelo tchau de longe foi conversar com um cara, não intendi o porquê dessa atitude dele, pensei que nos despediríamos de um jeito legal assim como quando cheguei, mas ah, quer saber, dane-se, ele tá meio animadinho por causa de bebida, só pode ser isso, não tem motivos, ou tem? É, não! Nenhum!

  Grosso! Pensei. 

   Durante o caminho até o hotel não trocamos muitas palavras e quando chegamos apenas agradeci a carona de desejei uma boa noite, atenciosamente ele respondeu o mesmo. Tory pediu nossa janta e eu fui tomar um banho rápido e enquanto ela tomava o seu eu organizei minha mala, amanhã o voo é cedo.

- Nossa isso é muito bom! – Tory fala de boca cheia.

- É claro, que gorda não gosta de batata frita?! – Ri dela e fui colocar o prato na pia.

- Falou a magra! – Fez o mesmo, colocou o prato na pia e pulou nas minhas costas. 

- Sua vadeaa! – Gritei dando tapinhas levas em suas pernas.

- Eu também te amo! – Desceu, estávamos quase caindo. – Viu o ataque de ciúme do Bruno por causa do Scott? – Perguntou depois, já atirada na cama.

- Ciúme? Quando?

- Quando ele ofereceu carona! – Disse com cara de “só você não percebeu, tonta”.

- Ah, por isso aquele tchau de longe. – Revirei os olhos e ela riu.

  Tory ficou zoando com a minha cara dizendo que estamos apaixonados, ignorei-a e fui fazer minha higiene para dormir. Será mesmo que ele ficou com ciúmes de mim? Fiz-me essa pergunta diversas vezes em busca de motivos e sem sucesso, acabei dormindo.


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  Muito obrigada pelos comentários anteriormente, continuem assim!   

sábado, 9 de novembro de 2013

Capítulo 25


- Também. Mas é que eu sei que você é forte para passar por tudo isso e continuar sorrindo. – Falou ele olhando para a foto da minha mãe.

- Obrigada! – Sorri timidamente.

- Você é muito parecida com ela! – Analisou meu rosto e o dela.

- Todo mundo me diz isso! – Vai ver que é porque sou filha dela, né!

  Como não é bom celebridades ficarem sozinhas fora de sua zona de conforto, resolvemos ir embora, na verdade eu dei a ideia, não quero incomodação para o meu lado depois. Pegamos um táxi na avenida mesmo, pedi para que o senhor deixasse-me primeiro em meu Hotel e por sequência o Bruno, mas mudei de ideia por causa de uma carinha de cão abandonado que o senhor Mars fez. Será que ele tem realmente esse poder do convencimento ou é só comigo? Táticas de um galanteador.

  Chegamos ao hotel dele e ficamos assistindo um programa de humor e às vezes trocando algumas palavras aleatórias. Meu celular fez bip anunciando sms, pensei ser a Tory porque saí dela sem avisá-la, mas não, era a Mel.

Three thousand miles away. Feels like is forever. Seems like yesterday. We were running around town together. This place, just ain't the same. I miss the stormy weather. I'm not okay, three thousand miles away

  Meus olhos encheram-se de lágrimas, essa música falou exatamente o que aconteceu com a gente quando ela esteve aqui. Não tenho certeza, mas acho que quem canta é Emblem3 uma nova banda que tem feito sucesso...

- Aconteceu alguma coisa? – Bruno cortou meus pensamentos.

- Não, mensagem da Mel! – Sorri “engolindo as lágrimas”.

- O que ela quer? – Perguntou o senhor curiosidade.

  Entreguei meu celular para que ele lesse assim feito ele sorriu. Peguei meu celular de volta e a respondi.

  “Se você chorar ou me fizer chorar juro que não deixo mais o Bruno te ver! Fique bem amor, em breve nos veremos de novo!”

  Enviei e guardei o celular, agora foi à vez do Bruno.

- Fala. – Bruno atendeu.

-(...)

- Tá sim, por quê? – Respondeu.

-(...)

- Hoje? Que horas? – Sorriu ele olhando para mim.

-(...)

- Vou ver! Obrigado cara, tchau! – Desligou e jogou o celular no sofá ao meu lado.

  Bruno avisou que os meninos da banda irão a uma festa hoje à noite e eu fui convidada, Ryan disse que convidaria a Tory. Mas eu não estou em ritmo de festa, prefiro minha cama, uma pipoca e alguns filmes. Necessito estar inteirinha amanhã cedo para ter uma boa noite de trabalho.

- Dessa vez eu não vou! Fica para uma próxima! – Sorri.

- Então fica aqui comigo? – Fez bico.

- Não, você tem uma festa para ir com os amigos! Não os deixe sozinho! – Falei em tom de ordem e ele riu.

- Você também, não desacompanhe sua amiga! Vai, por favor? – Bruno rebateu.

- E você acha que a Tory é boba de recusar um convite por causa da minha companhia? – Ri. – Nunca, ainda mais com o Bruno Mars!

- Tá legal, eu desisto! – Falou emburrando-se e fechando a cara.

- Parece criança assim, Bruno! – Ri da cara dele.

- Parece criança assim, Bruno! – Ele remendou-me.

  Continuamos numa discussão besta e infantil até eu decidir ir embora. Juro que se ele relutasse mais um pouco eu desistiria de ir embora, mas a verdade é que eu realmente não quero festejar hoje e muito menos atrapalhar a diversão dele. Despedimo-nos normalmente e eu fui para o Mirriott, já em frente eu paguei o motorista e desci, desejando-o bom trabalho. 

- Deixar um bilhete ou mandar um sms é bom! – Tory disse séria.

- Fui dar uma volta, desculpa! – Larguei o cartão da porta na prateleira.

- Nem me convida! – Bufou.

- Não iria gostar de ir onde fui. – Respondi e retirei meu all star, tomara que ela seja 
inteligente em pensar onde eu poderia ter ido.

- Ah desculpa, desculpa! Foi vê-la? - Perguntou após eu me sentar ao seu lado.

- Tudo bem! Fui e depois encontrei com o Bruno! – Sorri ao lembrar-me dele e nossa discussão infantil.

- Ainda bem que não fui eca aos programas de casal! – Torceu os lábios.

- Não somos um casal! – Rebati e ela ficou quieta.

  Eu e o Bruno um casal?! Porque as pessoas cismam nesse assunto? Será que é tão incomodativo assim um homem e uma mulher serem amigos? Eu hein! Casal, não, não mesmo, não agora! Levantei do sofá, peguei um copo d’água na cozinha e fui para minha cama, do outro lado do quarto.

- Não vai se arrumar? – Tory ergueu a cabeça para me olhar.

- Não vou ir! – Falei já deitada.

- Nem vou discutir! Vou me arrumar. – Ela disse levantando-se e vindo até sua mala ao meu lado, sorri e começa retirar peças e mais peças.

- Esse ou esse?! – Ela mostra a combinação de uma saia com blusa e um vestido.

- Saia e blusa! – Sorri, ela gradeceu e foi ao banheiro.

  Conectei o fone de ouvido no meu celular e fiquei deita. Penso na minha mãe igual a hoje cedo e as mesmas perguntas se fazem presente de novo em minha cabeça, “como seria se ela estivesse aqui?”

  Brooklyn só serve para me deprimir! Pensei.


- Linda! Ryan vai babar em você hoje! – Brinquei e ela riu.

- Amor, sabe da minha opinião sobre ficar aqui, né? – Ela pergunta sentando-se na beirada da minha cama.

- Sei! Mas hoje quero ficar aqui! – Sorri frago.

- Tá bom! Então eu vou indo, porque não dispenso uma festa! – Bateu duas palmas em sinal de animação.

- Boa festa! Manda beijos para os meninos! – Falei e ela me deu um beijinho na testa, retribui o mesmo. 

Bruno POV’S

- Fala Ryan! – Atendi enquanto fechava a camisa.

- Vamos logo Bro, estão todos te esperando! – Ryan me apressa.

- Calma cara, eu já desço. – Falei e desliguei na cara dele.

  Que gente impaciente, parece que não me conhecem! Terminei de fechar o quinto botão da camisa, coloquei meus colares para fora e arrumei meu chapéu entre esses cachos enormes. Peguei a carteira, celular, cigarro e cartão do quarto e desci, antes que venham me buscar pelos cabelos.

- Até que enfim! – Ryan disse.

- Pensei que tivesse se afogado no chuveiro! – Phil brincou.

- Vão tomar no c* vocês! – Fingi irritação, eles me conhecem, sabem que é da boca para fora.

  Entramos na van e fomos para a tal boate. Sinceramente eu não queria ir, viagem, shows, festas cansam o ser humano. Ficar no hotel assistindo tv, e falando besteira com a Liv era tão interessante quanto sair.

- Oi meninos! – Tory disse entrando na van, esqueci que iríamos buscá-la.

- Boa noite! – Respondemos em couro.

  Ela se acomodou ao lado do Ryan e seguimos rumo à boate. Todos estavam animados, conversando ou rindo de alguma apalhaçada, eu ria também, mas a paisagem das ruas do Brooklyn era lindas, mais atraentes que meus amigos!

- Bruno Mars calado assim é porque envolve mulher! – Phil disse baixo me fazendo rir, será que tá tão na cara assim?

- Mulher? Chama as ruas do Brooklyn de mulher?! – Tentei mudar de assunto.

- Ah, sim, claro! Às ruas se chamam Lívia! Acertei? – Merda, merda, merda, quatro vezes merda!

- Hã? – Às vezes se fazer de desentendido resolve.

- Bruno, não nega que fica feio para você! – Ele falou mais sério.

- Não é nada cara! Vamos, é noite de festa! – Falei o empurrando para descer da van, já havíamos chegado e estávamos ficando para trás.

- Ai ai Peter Gene Hernandez! – Riu.

  Entramos na casa noturna e nos direcionaram a área vip, o som alto me fazia mexer o corpo, sabe como é, músico vive de música! Os caras se acomodaram numa mesa ali e eu fui direto no bar, preciso de álcool no sangue.

[...]


  Duas e meia da madrugada e eu já não aguento mais, minha cabeça está latejando a pornto de quase explodir, tá, talvez nem tanto. Larguei meu copo na mesa e fui atrás da Tory, preciso falar com ela.

- Tory, preciso falar com você! – Falei em seu ouvido por conta da música alta, fomos para uma área menos barulhenta.

- Fala Bruno! – Falou impaciente.

- Me empresta o cartão do seu Hotel? – Cocei a cabeça e sorri.

- Que? Ah... E como eu entro depois? – Pôs as mãos na cintura.

- Fica no meu Hotel ou me liga que eu abro. Falei e ela pensou um pouco, mas cedeu.

- Não façam nada que eu não faria! – Deu uma risadinha nada santa.

- Você não presta Tory! Obrigada! – Peguei o cartão da sua mão.

- Boa noite Bruno! – Virou as costas e saiu andando para onde os meninos estavam.

  Me despedi de todos dizendo que estava meio mal, com dor de cabeça e muito sono, eles engoliram numa boa, efeito da bebida. Um segurança me acompanhou até a rua, entrei num táxi lhe passei o endereço do meu destino, Hotel Mirriott. Chegamos, paguei e saí, o desejando antes uma boa noite na qual fui retribuído. Na portaria apenas acenei com o cartão do quarto e o jovem respondeu positivamente com a cabeça. 
  
  Tudo muito fácil quando se é o Bruno Mars! 


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