sábado, 21 de março de 2015

Capítulo 73

- Não! – respondo e volto a ligar para outro número.

- Esquece Lívia, é uma hora da madrugada! Vamos, eu te dou uma carona! – Bruno ainda insiste.

- Não haja como se isso fosse de grande importância para você! – digo friamente.

- Não precisa falar assim também, estou tentando ser gentil! – sua mão toca a minha, entrelaçando-as.

- Não tente, não seja! – solto-as e ele suspira.

- Vai, vamos, não tem táxi há essa hora e eu sei que você não quer atrapalhar a noite deles. –eu já estava ficando irritada pela insistência e pela sua voz que ainda me dava certos arrepios. Bufo e saio andando na frente, passo pelo portão e parando ao lado do seu carro, e sem trocar uma palavra, seguimos até o Hotel que eu sei que ele sabia qual era.

- Obrigada Bruno, passar bem! – tiro o cinto e quando vou abrir a porta ele a tranca.

- Não seja apressada! Eu posso subir? Poderíamos ficar conversando durante a noite e comedo doces, como fazíamos antigamente. Eu tenho um violão aqui... Posso levá-lo também! – ele dizia baixo enquanto passeava suas mãos pelo meu braço e rosto. – Vamos relembrar os velhos tempos. – Bruno passa seus lábios em minha bochecha e depois a língua, mas sem beijar, apenas fazendo um carinho.

- Não, Bruno... – minha voz já falhava.

- Ou podemos nos divertir mais! – ele mordisca minha orelha.

- É errado, você, hm, sabe!

- Sim, meu amor, eu sei, mas as coisas erradas são as melhores! – levo outra mordida e descemos do carro, com rapidez e urgência, tamanha que mal eu reconhecia, ou melhor, conhecia muito bem.

A pouca movimentação do Hotel fez com que eu me preocupasse menos com o amasso dentro do elevador, mas quando paramos no meu andar eu fui obrigada a usar o resto de sanidade que eu ainda tinha para afastar nossos lábios e andar no corredor como uma pessoa normal.

- Senta aí, só um segundo! - Bruno aponta para a cama no meio do quarto e vai até o banheiro.

Ouço o barulho do chuveiro sendo ligado e automaticamente a banheira sendo cheia. Fico brincando com os meus dedos nervosamente e por segundos libero meus pensamentos e reparo na merda que eu estou prestes a fazer, são rápidos segundos de sanidade que se perdem quando eu levanto o olhar e vejo o Bruno encostado na porta do banheiro apenas de cueca com seu sorriso mais safado estampado. Sem pensar duas vezes eu vou em sua direção e grudo nossos lábios mais uma vez. Suas mãos deslizam sem pudor e com muita agilidade ele abre a minha calça e começa a empurrá-la para baixo, ajudo-o me livrando por completo dela e da parte de cima da roupa.

- Vem porque eu senti muita falta desse seu corpo. - Diz ele e me puxa para dentro do banheiro.

Eu retiro minhas peças íntimas e entro na banheira, a água morna e a espuma me fazem relaxar até Bruno entrar por completo nela e começar com seus beijos de novo. Suas mãos correm pelo meu corpo e ao mesmo tempo em que me banha, ele se aproveita da situação para ir além dos limites, deita-se sobre o meu corpo e acaricia tudo o que pode e eu seguro um gemido entre os lábios. As carícias não dão um tempo.

- Precisamos ir para a cama! - Bruno fala baixo e rente ao meu ouvido. Eu concordo.

Saio primeiro e ele logo cola seu corpo quente e molhado no meu e me acompanha até a cama, sem ao menos parar de me tocar. Sento na beirada da cama e ele permanece de pé na minha frente, passo meus olhos por todo o seu corpo e de novo a sanidade bate, e parecendo perceber Bruno toma meus lábios, agora com mais calma e no mesmo ritmo seu corpo pesa sobre o meu e finalmente deito por completo na cama.

Sem aviso prévio, os dedos dele encontram a minha intimidade e começam a fazer um carinho torturante, por falta de fôlego eu paro nossos beijos e arqueio um pouco o pescoço e Bruno aproveita para descer seus beijos deixando um rastro de selinhos pela minha barriga, nas minhas coxas e pouco antes de chegar no meu sexo, o qual ele beija antes de começar a massagem com a língua.


Aos poucos eu sinto minhas pernas amoleceram e um gemido sair por entre os meus lábios e Bruno acelerar seu trabalho de limpar tudo lá em baixo. Ele sorri satisfeito e gruda os meus lábios novamente. Uma de suas mãos seguram meus cabelos com dificuldade, já que estamos deitados, e a outra ele deixa apoiada na cama e seus lábios tomam meus seios. Era uma briga frenética que ele tinha com sigo mesmo sobre qual dos meus seios eram melhor e a rapidez com que ele movia a língua mostrava sua ansiedade.

Minha respiração não ajuda e vários gemidos escapam da minha boca, assim como meus olhos não permanecem abertos por muito tempo. Aquilo era de mais para mim.

- Você continua a mesma! - diz entre dentes, e volta a sugar meus seios completamente enrijecidos.

- Você... Também! - mordo meus lábios e puxo seus cabelos com a minha mão, fazendo-o olhar diretamente nos meus olhos.

Bruno sorri e vai levantando seu corpo aos poucos, posicionando entre as minhas pernas. Eu presto atenção em cada movimento, até que com rapidez ele me invade por completo, solto um grito de dor, fazia algum tempo que eu não tinha relações sexuais e isso realmente doeu.

- Desculpa, eu não resisti! - Ele sorri novamente.

Seus movimentos insanos diminuem a velocidade quando ele percebe que eu não estou completamente à vontade, e por fim para, mas sem retirar seu membro de mim. Bruno aproxima seu corpo do meu e toma meus lábios e com um pouco mais de delicadeza volta a mexer-se. Passo as unhas em suas gostas e se arrepia, meus olhos reviram-se e prendo seus lábios entre meus dente com um pouco de força, aquele era o primeiro orgasmo.


Bruno colaca-se de joelho na beirada da cama e eu fico com a melhor visão de seu corpo nu e seu membro animado, esperando apenas para ser usado novamente. Engatinho em sua direção e começo com levez carinhos apenas com a mãos, depois leves lambidas, outras mais extensas e outras mais rápidas, fazendo-o desejar meus lábios em seu membro. Forço seu membro na minha boca até o máximo que consigo e o tiro, Bruno solta um gemido ajuda e no procedimento, mais algumas vezes eu o empurro até a garganta e tiro para que então eu possa finalmente satisfazê-lo com movimentos mais rápidos.

- Por favor... Hm...O dente machuca! - Bruno reclama.

Meus dentes mal o tocavam e eu sei aquilo era bom, estava longe de machucar, mas ele tinha medo que eu o fizesse. Eu sabia também que ele já não aguentava mais o vai e vem e logo se libertaria dentro da minha boca e apesar de nojo, eu deixaria.

- Meu Deus! - ele passa a mão na testa depois eu paro de brincar com seu membro.

Não era o fim, pelo contrário estávamos recém começando a disputa de quem tortura mais. Bruno respirou fundo algumas vezes e me chamou, ajudou eu a levantar da cama e ficar de pé encostada-se à parede, eu não acreditava que ele estava prestes a fazer aquilo, ele se abaixou na minha frente e abriu um pouco as minhas pernas e começou a passar a língua por tudo novamente. Eu não tinha nem onde segurar se caso as minhas pernas enfraquecessem, e isso estava acontecendo. Às vezes meu corpo escorregava um pouco pela parede e o Bruno empurrava sua língua mais para dentro, ou então ele sugava minha intimidade e eu puxava seus cabelos, definitivamente eu não aguentava mais.



- Hm Bruno! Eu não aguento... Aaaaah... Hmm... Por favor. - minha voz enfraquecia tanto quando as minhas pernas.

- Diz que você precisava disso! - ele fala sem dar um tempo lá em baixo, quando não é sua língua são seus dedos.

- Eu... Você sabe Bruno! - mordo meus lábios a ponto de quase cortá-los.

- Não, eu não sei e preciso que me explique! - ele fala calmo e enfia seu dado indicador.

- Aaaah! – resmungo e passo as minhas unhas fortemente em seu braço.

- Eu tenho a noite toda. - Diz ele e coloca seu segundo dedo.

- Não... Precisamos disso!

- Eu preciso Lívia, eu preciso de muito mais. Por favor! - coloca seu terceiro dedo e minhas pernas fraquejam, ele se delicia com toda a cena.

- Porra Bruno... Hmm... Eu precido... Aaaah... De você! - minhas palavras saiam em gemidos e quase não dava para entender.

- Eu acho que estou entendendo. - com sua oura mão começa a fazer outra penetração, a qual eu nunca tinha feito.

- Isso dói! - abro os olhos no instante que ele toca lá.

- Com carinho e amor não! Fica calma! - ele beija o interior das minhas coxas e eu solto outro gemido.

- Não... Aguento! – eu falo e sem tirar os dedos lá de dentro me leva até a cama e me faz deitar de costas.

- Eu sempre quis fazer isso e você vai ver que é bom! - Bruno fala. Ele umedeci seu dedo e vai colocando na minha entrada ainda virgem, e só ali eu já estava quase chorando de dor.

- Por favor, não! Bruno, não! - eu pedia e ele continuava a forçar.

- Me desculpa! - volta a si e para. - Eu sinto muito, me desculpa. - diz ele e eu me viro, ficando de frente para ele.

- Tudo bem! – já sentada na cama eu beijo seus lábios.

Aquilo era o que precisávamos para toda a tensão ir embora e o fogo voltar. Minhas mãos brincavam nos cabelos de Bruno e as unhas arranhavam suas costas sem qualquer delicadeza enquanto ele se mexia sobre o meu corpo e seu membro dava rápidas pinceladas no meu sexo.

Sem pressa, e com muito mais calma ele me penetrou pela segunda vez, como se quisesse guardar o momento para sempre. E eu, claro que me entreguei mais uma vez aos desejos dele.

- Vem aqui! - Bruno vira-se na cama ficando por baixo e me ajuda a ajeitar sobre seu corpo e começar outra penetração.

Com os joelhos na cama e os seios próximos aos lábios do Bruno, eu comecei a me movimentar sobre seu membro. Os gemidos ecoavam por todo o quarto e eu não me importava com os outros hospedes, o quarto inteiro cheirava a sexo e se eu pudesse colocaria todo esse ar que se confunde aqui numa garrafa e guardaria para sempre.

- Hmm, você é muito boa! - sua voz de sai abafada entre os meus seios.


Acelero o vai e vem com a sua ajuda e atinjo outro orgasmo, desta vez junto com ele, outra vez seu jato quente dentro de mim. Olho seus olhos brilhantes e sua expressão satisfeita, porém cansada e grudo nossos lábios. Deito-me ao lado do Bruno que fica encarando o teto e eu fico quieta esperando minha respiração se acalmar, sem deixar de prestar atenção em seu peito que sobe e desce com rapidez. Minutos depois, ambos mais calmos, Bruno levanta da cama, recolhe suas roupas e se veste rapidamente e para na frente da porta do quarto.

- Eu sinto muito, mas... Irei cumprir o que eu te prometi, desculpa! –ele suspira lentamente e sai, sem dizer mais nada, me deixando na cama como se eu fosse seu objeto sexual.


 - Eu te odeio Bruno, como nunca achei que odiaria! – viro para o lado e meus olhos já ardiam.

Eu me sinto suja e usada, como nunca havia sentido. Ao mesmo tempo em que eu sei que se ele me pedisse o perdoaria porque no fundo eu o amo e o amor nos enfraquece no momento que mais precisamos ser fortes. 

Little do you know how I'm breaking (Você mal sabe que estou desmoronando)
While you fall asleep (Enquanto você cai no sono)
Little do you know (Você mal sabe)
I'm still haunted by the memories (Que ainda sou assombrada pelas memórias)

Eu me odeio acima de tudo, me odeio por quem eu deixei ser transformada por esse amor que eu acreditei ser verdadeiro. Me odeio por relembrar os momentos e acreditar naquelas palavras que vinham junto do “eu te amo”. Tão estúpido!

Little do you know (Você mal sabe)
I'm trying to pick myself up (Estou tentando me reerguer)
Piece by piece (Pedaço por pedaço)
Little do you know I need a little more time (Você mal sabe que preciso de um pouco mais de tempo)

Odeio a forma que o Bruno acha que pode entrar e sair e depois eu vou agir normalmente, como se nunca tivesse acontecido, como se fosse fácil apagar e começar de novo. Eu só quero saber qual é a porra do problema dele!

Underneath it all, I'm held captive (Lá no fundo, estou cativa)
By the hallowed sight (Da visão santificada)
I've been holding back by the feeling (Estou me segurando pelo sentimento)
You might change your mind (De que você pode mudar de ideia)

I'm ready to forgive you (Estou pronta para te perdoar)
But forgetting is a harder fight ( Mas esquecer é uma batalha mais árdua)
Little do you know I need a little more time (Você mal sabe que eu preciso de um pouco mais de tempo)

Era a verdade, eu só queria que ele dissesse o que eu gostaria de ouvir e então eu o perdoaria, não digo esquecer por isso vai muito além de qualquer coisa, mas estava disposta a recomeçar e fazer valer apena, mas outra verdade é que nada pode voltar a ser como antes, nada depois que acaba de verdade vale apena novamente e eu sou apenas uma tola que cai nessa de apenas uma noite.

Bruno POV'S

I'll wait, I'll wait (Eu esperarei, esperarei)
I'll love you like you never felt (Te amarei como se você nunca tivesse sentido)
The pain, I'll wait (A dor, eu esperarei)
I promise you don't have to be afraid (Eu prometo você não tem que sentir medo)
I'll wait, love is here and here to stay (Eu esperarei, o amor está aqui para ficar)
So lay your head on me (Então deite a sua cabeça em mim)

Todos sabem que eu me arrependo de ter acabado com o nosso relacionamento, principalmente depois de saber os motivos dela. Naquela época eu senti medo, muito mais medo de quando o pai dela morreu, e então eu tive a dor, todas as dores que já havia sentido voltando para o meu peito, hoje eu tenho tudo, além de arrependimento o medo e a dor porque eu sei que depois dessa noite ela voltar atrás vai ser o trabalho mais árduo.

Little do you know, I know you're hurt (Você mal sabe, eu sei que você está machucada)
While I sound asleep (Enquanto eu finjo dormir)
Little do you know all my mistakes (Você mal sabe que todos os meus erros)
Are slowly drowning me (Estão me afogando aos poucos)

Levar ela para a cama e fazer como faço com groupies foi instinto raivoso por ela dizer friamente que fingi que eu não existo e ainda por cima mandar eu fazer o mesmo. Eu jamais conseguiria mesmo que tentasse. Todo prazer que sentimos a cada segundo o essa noite estão me sufocando, vai muito além de uso ou covardia, eu sei. 

Little do you know, I'm trying to make it better (Você mal sabe que estou tentando melhorar as coisas)
Piece by piece (Pedaço por pedaço)
Little do you know I, I love you 'til the sun dies (Você mal sabe que eu te amarei até que o sol morra)

Eu não sei como eu sou capaz de machucá-la tanto, eu faço isso sem nem perceber, e depois a consciência apenas pesa e não me deixa esquecer-se da possível dor que ela está sentindo. Mas quer saber o que é pior? Dor e medo são superados com o tempo.

Há um tempo eu tentei me desculpar, me redimir, mas tudo que eu consegui foi que ela se estressasse mais e pedisse que eu a esquecesse, e bem, foi o que eu tentei fazer, aceitar seu pedido, por que parar de amar não é algo que esteja ao meu controle. Então continuo aqui sentindo a dor que eu mesmo causei até que ela finalmente esteja pronta para perdoar, e que agora eu sinceramente não acredito que vá acontecer, porque sempre que eu tenho a chance eu afundo mais ainda o pé na merda e quanto mais isso acontece mais difícil é de voltar atrás.

Isso tudo ainda é amor?



Voltei, um pouco atrasada, mas em compensação com um hot maravilhoso que a Deh me ajudou a escrever a um tempão atrás, hauahsau, obrigadão Deh, quem sabe te contrato! :P
Olha, eu não sei se vou conseguir postar essa semana porque tenho três provas, então já sabem né, vou ter que estudar, mas de qualquer forma recompenso depois ou antes se der! 
Beijooos até mais! 

quarta-feira, 18 de março de 2015

Capítulo 72

Quando o Ryan chegou ao Hotel pedi que ele subisse que logo eu estaria pronta. Faltava apenas fazer as ondas em metade do cabelo e calçar o sapato e enquanto isso ele detalha como iria fazer hoje à noite.



- Tá pronto para se tornar um homem de responsabilidade? – paro na frente dele arrumando os cabelos.

- Eu sei que Deus e o mundo acham que estou muito acelerado, mas não, estamos prontos! – ele ri nervoso.

- Certo então índio! – lhe dou a minha mão para ele entrelaçar a sua. – Eu amo vocês e espero que sejam muito felizes! – beijo sua testa.

- Que nervoso! – Ryan revira os olhos. – Mas obrigada! Vamos?

- Antes que a Dona Vitória morra coração! – brinco.

Durante o caminho Ryan pediu para que eu mostrasse o videoclipe a ela, era o presente dele em nome do curto namoro que eles tiveram. Na produção do vídeo Ryan teve ajuda de um dos produtores da gravadora do Bruno e não tinha como não ter ficado lindo, ele dizia.

- Daqui a pouco eu volto! – fala ele e eu desço de seu carro.

Atravesso a rua rapidamente e vou até a portaria, dizendo meu nome e sendo autorizada a subir.

- Finalmente, achei que ia se atrasar mais um pouco! – Tory bate a mão na testa.

- Isso só pode ser TPM! – dou risada da cara dela.

- Isso é porque o meu namorado chamou um monte de gente para o meu apartamento, dizendo que teria uma surpresa, e simplesmente sumiu no mundo e não atende a porra do celular! – quando eu ia responder alguma coisa, Scott aparece.

- Sinto falta de vocês duas me dando gelo na revista! – ele me abraça.

- Eu não dava gelo em você, era ela! – Tory aponta para mim e nós rimos, era verdade.

Ficamos conversando por algum tempo junto com outras pessoas que há muito tempo eu não via quando fui puxada por Phil e os outros meninos. Eu estava morrendo de saudade deles.

- Completamente loira agora, hein! – Philip joga os meus cabelos para o lado.

- Querido isso eu sempre fui! – brinco com ele e os meninos dão risadas. – Mas me contem, quais as boas? Sinto falta de vocês! – abraço Kam e Jam ao mesmo tempo.

- Vamos lá então: Phred tá namorando sério! – John fala como se isso fosse horrível.

- Yaaay, parabéns! – beijo sua bochecha.

Já estava quase na hora de mostrar o vídeo e o Ryan aparecer, todos os convidados já haviam chego menos o Bruno, quem eu mais temia em ver.

- E aí, você demorou! – Kameron sai de perto de mim e vai ao encontro de Bruno que acabara de entrar, nossos olhos se encontraram por breves segundos, ele cochicha algo ao Phil ele e depois vai à direção da porta, como se fosse ir embora, na verdade, ele vai embora. 

- Ei, Phil! – chamo-o. – Ele foi embora?

- Desculpa Liv, mas sim, ele foi! – Philip desfaz o sorriso.

- Não se preocupa, vou ir falar com ele! É para comemorar com nossos amigos em comum, ele deve isso ao Ryan e não será por minha causa que ele não o fará! – digo decidida a ir atrás dele.

- Não precisa fazer isso, é o Bruno, todos o conhecemos! – Phil tenta impedir.

- Eu já volto. – beijei sua bochecha e saio do apartamento sem que Tory me veja.

Optei por descer as escadas para mais rápido e chegar antes dele ir embora e quase caí no meio do caminho. Cheguei esbaforida na portaria e o Bruno estava passando pela porta, então grito seu nome.

- BRUNO!

- Eu não vou voltar, pode voltar para a festa da sua melhor amiga! – ele diz sem ao menos virar-se para trás.

- Dá para deixar de ser um pouco ridículo uma vez na vida e ouvir o que eu tenho para te dizer? – falo alto sem me importar com o porteiro nos olhando, e ele para não acreditando na forma grosseira que eu falo – Eu quero que volte para lá agora e curta pelo seu amigo, assim como eu estou fazendo pela minha melhor amiga, você deve isso a eles independente de mim. Não seja egoísta!

- Eu já disse, pode voltar para a festa!

- Caramba Bruno, pare de ser cabeça dura, esquece tudo o que aconteceu e vamos voltar lá como adultos civilizados, por eles! – bato as mãos com força na lateral da perna.

- Irônico isso não é? Você pedindo para esquecer tudo que eu fiz, você com certeza está ótima lá... – em momento algum seus olhos cruzaram com o meu, mas ele demonstra tristeza ou sei lá o que.

- Você está prestando atenção no que você tá falado? Eu acabei de pedir para você esquecer, esquece absolutamente tudo Bruno e volta para a porcaria do apartamento por aqueles dois e finge que eu não existo como eu estou tentando fazer. Como eu estou ou deixo de estar não diz mais respeito a você! Entendeu? – falo séria olhando em seus olhos, totalmente sem brilho – Suba! – exijo, viro as costas e volto pela escada.

Eu me importo, nunca fingi que ele não existe e nem mesmo tentei. Se ele acha que é um problema ficar no mesmo ambiente que eu, então eu sinceramente não vejo outra forma se não ser grosseira suficiente para ele entender que eu não me importo. Eu queria que ele fosse diferente, mas não.

Respiro fundo várias vezes seguidas e começo a subir os quatro andares de escadas, mas paro um pouco e encosto na parede tentando ficar mais calma, meu coração estava acelerado e agora meus sentimentos mexidos.

Idiota!

Assim que coloquei os pés no apartamento de novo Tory me encheu de perguntas e eu ignorei todas elas, apenas peguei o pen drive do Ryan na minha bolsa e coloquei na TV, estava na hora.

- O que tá fazendo? – ela pergunta enquanto eu ligo as caixas de som e dou play.

- Apenas veja okay? – peço e ela concorda ficando parada na frente da televisão e eu vou para o lado do Phil.

Ouça HeIs We - All About Us (feat. Owl City)


Sou abraçada pelo Philip e então o vídeo inicia-se. Logo no início eu já fico com os olhos cheios de lágrimas e vejo que Tory já está chorando, sinto vontade de ir abraçá-la, mas contento-me. As milhares de fotos dos dois aos beijos, de mãos dadas, fazendo palhaçada, ou simplesmente só dela, vão passando aos poucos.

Tory se mantinha parada na frente da televisão e de costas para a porta, e quanto chega à parte “Suddenly, I’m feeling brave” Ryan entra no apartamento sem ela ver e vai se aproximando aos poucos, como se ele estivesse mesmo corajoso, logo depois cantam “Can I hold you close?” ele a abraça pelas costas e ficam os dois parados, por fim quando cantam “Cause lovers dance when thay’re feeling in Love” ele movimenta seus corpos juntos em total sincronia com a música.

- Ai meu Deus! – falo baixinho e seco as minhas lágrimas.

- É uma criancinha mesmo né? – Phil brinca.

O vídeo tinha ficado lindo mesmo como Ryan havia comentado comigo mais cedo, tenho certeza que a Tory amou, foram os únicos três minutos e meio que eu vi pela primeira vez ela chorar e sorrir ao mesmo tempo com tanto carinho.

- Você acha que estamos prontos? – Ryan se ajoelha na frente dela. – Eu estou sentido... Eu estou pronto. Vitória Ward, você aceita se casar comigo?

- Sim, eu aceito! – seu choro é um pouco mais alto enquanto Ryan coloca o anel de noivado em seu dedo.

- Eu te amo, muito! – Ryan abraça-a tirando seus pés do chão, e nós, os convidados, gritamos e batemos palmas.

Depois de parabenizar os dois e chorar um pouco com a Tory fui conver com o Scott. Paro no tempo e fico analisando a Tory, andando de um círculo de pessoas a outro com o Ryan em seu encalço, seus sorrisos e a forma que os dois trocam olhares, o que é totalmente diferente de quando eles se conheceram, antigamente era algo ingênuo e agora real, estampado, o que parece certo.

- Pessoal, vou atrapalhar um pouco suas conversas, mas queremos agradecer pela presença de todos e principalmente pelo apoio a essa nova jornada de nossa vida juntos. Muito obrigada! – Ryan diz e puxa Tory pela cintura, beijando-a em seguida.

Alguns já tinham ido embora, outros estavam mais bêbados e outros em seu canto, como eu. Então decidi ir embora, não dormiria aqui como havia prometido, não queria atrapalhar a primeira lua de mel do casal, porque tenho certeza que teria.

- Amor da minha vida, estou voltando para o Hotel. – falo baixinho no ouvido da Tory.

- Ah, poxa! Você prometeu que ficaria comigo.  – ela faz bico.

- Aproveita a sua noite e amanhã, antes de eu ir, almoçamos!

- Tudo bem, mas eu te levo na portaria!

- Mulher, sossega essa bunda aqui, curte o seu momento! – dou-lhe um beijo na bochecha e uma piscadela. Vou até o Ryan me despedir.

- Você tem certeza? Quer que eu te deixe no Hotel? – ele pergunta.

- Não, ainda tem táxi, obrigada!

- Tá bom, obrigada por todo apoio e se cuida, viu? – nos abraçamos fortemente e eu beijo seu rosto.

Entro no elevador e já vou fazendo o pedido de táxi pelo aplicativo, sem sucesso, pego um número qualquer na internet e tento ligar. Liguei quatro vezes e nenhum dos dois atendeu, e no aplicativo não tinha tantos táxis disponíveis a essa hora.

 - Aceita uma carona? – dou um pulo quando ouço a voz do Bruno, a essa altura ele seria a última pessoa a qual eu iria recorrer. 


Yaaaaaay! Esse capítulo tá tão, nhô nhô, que eu quero ele na minha vida, aushuah. Mas e aí gente, na boa? Eu espero que sim, assim como espero que tenham gostado e que comentem porque o próximo capítulo é super importante e está escrito a séculos! =D

As duas últimas música que estão na fic são da banda He is we, as quais eu estou completamente viciada, agora tchau, até daqui a pouco goxtosas! 

quarta-feira, 11 de março de 2015

Capítulo 71

Saí da Carolina do Norte super atrasada, por pouco não perdi o voo e cheguei em Los Angeles com um friozinho na barriga, desde que eu fui embora, eu sento isso quando volto aqui. Peguei um táxi e por causa do horário fui direto paro o Hotel próximo à casa da Tory. Eu só queria dormir.

- Sua vagabunda, cadê você? – atendo meu celular e Tory fala nada educada.

- Dormindo no Hotel, querida! – bocejo.

- Ah, que linda! E eu ligando para você, como a mãe de adolescente que sai e não volta na hora, desde ontem! – ela bufa e eu acabo por rir alto da cara dela.

- Você deveria saber que pelo horário do voo eu chegaria e iria dormir...

- Grossa! Poderia ter me avisao né!

- Desculpa meu amor! Que horas são? – pergunto e tiro o celular do ouvido para checar as horas. – 
Ah, dez para às onze!

- Queridinha!

- Quando sair da TPM me liga, tchau! – falo e desligo na cara dela mesmo.

Jogo o celular na cama e vou separar uma roupa para por. Espalho as roupas na cama antes de ir ao banho e Tory retorna a ligação, atendo-a rindo.

- Sua santa filha de uma puta, perdeu a educação no avião?

- Não!

- Porra Lívia! – ela reclama e eu gargalho.

- Desculpa, mas mereceu! Ó estou indo para o banho e depois tomar café então decide os planos e me avisa okay? – fui direta.

- Beleza! Sou uma moça motorizada agora com o carro do namorado, então esteja pronta em uma hora!

- Poderosa! Beijos! – Tory ri e desliga.

Corro para o banho e me visto rapidamente em seguida coloco o cartão da porta e celular na bolsa e vou saindo do quarto.



Tomo eu café e pontualmente, uma hora depois, Tory me envia um sms avisando que está na frente do hotel esperando por mim.

- Que saudadeee! – ela havia descido do carro.

- Só faz dezessete dias que nos vimos, no ano novo! – dou risada, eu também senti a falta dela.


Entramos no carro e só então ela me avisou que íamos ao salão. Estar em Los Angeles novamente, passar por estes lugares que eu costumava frequentar me faz sentir um aperto no peito, apesar de eu saber que não há nada para me segurar na Carolina, eu sei que posso voltar para cá quando eu bem entender, e o grande problema é que eu não quero voltar.

Eu nunca fui de admitir as coisas e sempre demorei mais do que o normal, então quando isso acontece significa que não é pouco, a situação realmente está feia quando eu finalmente passo a admitir algo, como agora.

Isso de afirmar as coisas tem muito a ver com o Bruno nos últimos anos. Quando eu finalmente caí na real sobre tudo ele veio e simplesmente quebrou o meu chão. Depois da morte do meu pai, o termino do nosso relacionamento, apesar de eu não ter demonstrado tanto, foi um dos piores momentos da minha vida, parecia uma falta de ar incontrolável.

Esse frio que senti na barriga após colocar os pés em solo Californiano foi pelo Bruno, eu o conheci aqui, eu o amei aqui, o deixei aqui e depois o reencontrei aqui, o que diabos a mais não pode acontecer aqui?

Já fui hipócrita de mais em relação ao Bruno, não serei novamente de dizer que após um mês e quase quinze dias da separação, eu não o amo mais. Essa é a verdade que mais dói e me faz querer voltar para a Carolina o mais rápido possível porque eu ainda prefiro construir um escudo do que aceitar alguns fatos.

Pensar nisso me faz ter incertezas, desconfiança, mas em momento algum medo. É apenas uma nuvem escura cheia de lembranças cercando a minha mente e me deixando cega.  

- Porque está calada? – Tory mexe-se na cadeira giratória do salão de beleza.

- Pensando!

- Você vai ver ele, não adianta ensaiar nada, na hora tudo vai mudar de lugar! – diz ela como se soubesse o que irá acontecer.

- As coisas mudaram tão rápido que às vezes nem consigo digerir tudo, desde a época da revista. – viro minha cadeira para ficar de frente para ela cuidando para não mexer muito minha cabeça.

- Você costumava me dizer antes que, sempre, em qualquer hipótese as coisas irão mudar, achei que soubesse! – ela sorri.

- Nem sempre os conselhos que eu dou eu uso comigo mesma!  

- Pois deveria, às vezes faz bem! – ela ri.

[...]

- A ruiva e a loira estão com fome! Vamos encher a gordura Liv! – Tory diz enquanto andamos na rua.

- Você é estranha! – dou risada da sua cara e ela apenas sorri. – Agora mudando de assunto, quem será a compromissada mais linda desse mundo? – abraço seus braços de leve.



- Acho que nem acredito que estou namorando o Ryan Idiota de novo!  

- Eu acredito, aliás acho lindo vocês juntos. - uno as minhas mãos.

- É...


Yaaaay! Como vão? Espero que bem. Depois que saí do capítulo 70 as ideias estão fluindo muito bem, tenho bastante ideias e algumas coisas já escritas, então comentem se querem saber o que vai rolar, PORQUE SIM, LÍVIA VERÁ O BRUNÃO! Hahaha. O próximo capítulo tá uma beleziha! :3 
Até breve goxtosas! 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Capítulo 70

Na última semana do ano eu e a Tory aproveitamos para conversar sozinhas sobre tudo. Fazia um bom tempo que não passávamos juntas assim e isso era o que mais me fazia falta.

- O Sean disse que passará aqui para jantarmos todos juntos. – Ben avisa-nos.

- Eu estou quase pronta! – Vou até a porta do meu quarto e grito, respondendo-o.

Minha maquiagem já estava pronta, um delineado gatinho e uma sombra marrom esfumada para marcar o côncavo, muito rímel e um blush pêssego. Em meus cabelos eu fiz um pequeno “topete” em cima e prendi todo o resto em um rabo de cavalo na lateral esquerda da cabeça.  

Já com o vestido colocado, eu fui atrás de um sobretudo creme que a Fay tem e eu acho lindíssimo, ele com certeza é mais comprido do que meu vestido, e eu não me importo.

- Posso? – Vou direto ao seu closet e pego o sobreduto.

- Todo seu! – Ela sorri e passa a mão em seu vestido. – Ual, você está linda! – Continua Fay.

- Olha quem falando.

Fiquei esperando ela terminar de se arrumar e nós duas descemos, Tory já estava pronta e pendurada no telefone com o amor, às vezes ela ria alto, outras ela fazia bico e a maioria das vezes ela sorria com os olhos, um brilho que há muito tempo eu não via.

- Os meninos falaram “oi”, Lívia! – Ela ri.

- Diga “oi” também, e um feliz ano novo! – Peço e a mesma repete.

- O Phredley quer falar com você! – Tory me entrega o celular e eu fico sem entender.

- Agora tem espaço para mim no seu coração? – Ele parece segurar o riso.

- Hã?

- É, eu sinto sua falta, sabe... – Eu arregalo os olhos.

- Hm, Phredley, você é bem esquisito! – Respondo e ele e mais outras vozes gargalham.

- É piada de ano novo, aliás, Phil você me deve trinta dólares! – Ele ri mais alto. – Você acreditou?

- Eu achei estranho.

- É, seria mesmo já que eu tenho uma namorada... – Ele e mais outras vozes dão risadas.

- Vocês são uns idiotas! Tchau galera, feliz ano novo e um bom show. – Eu falo e devolvo o celular a Tory sem nem ouvir direito a resposta.

[...]

Eu podia contar nos dedos das mãos quantas vezes eu a festas aqui na Carolina do Norte, acho que nem chegou a quatro vezes. Sair assim é um costume que eu não tenho, mas eu gosto e até sinto falta.

- Querem beber alguma coisa? – Sean pergunta.

- Martini extra dry! – Falo e as meninas concordam.

- A noite será longa. Vamos lá Ben! – Sean comenta e arrasta o amigo para ir ao bar junto.

- Eu vou arrancar o cabelo das duas se me deixarem segurar velas hoje, certo? – Tory fala delicadamente.

- Liv, ela nem bebeu e está assim... – Fay cochicha e nós duas damos risadas.

Bruno POV’s

O show de ano novo havia sido o maior sucesso assim como os dos anos anteriores e conforme a ideia já estávamos todos no meio da madrugada cercados de cigarros e muita bebida. Nenhum de nós estava em estado de ser carregado, apenas mais animado.

Apesar de algumas desconhecidas muito lindas, estou muito bem acompanhado de minhas irmãs e seus respectivos maridos. E de todos os meninos da banda hoje, os únicos solteiros somos eu, Jamareo e John.

- Cara, precisamos de namorada! – John fala diretamente a Jam.

- Ainda bem que isso foi para o Jamareo, porque estou ótimo sozinho! – Ergo meu copo e ego ferido.

- Eu sei bem, Bruno. – Tahiti surge ao meu lado e intromete-se na conversa.

- Qual é Tahiti! – Jam faz cara feia para ela. – Vamos mais para o meio, dude.

- Qual é digo eu, me errem, não estou na fossa! – pego minha carteira de cigarros ao lado e vou me enfiando no meio de todas aquelas pessoas na pista.

Os caras acham que eu estou na fossa em pleno ano novo por causa da Lívia, porra, foi só uma brincadeira via telefone e só porque eu não achei a menor grassa não significa que eu esteja na fossa. Se tem algo que vem me deixando completamente amargo em relação a isso, é que eles evitam a falar dela e quando falam ficam no meu pé. Eu nunca fui de voltar atrás nas decisões e eles sabem perfeitamente.

Viro outro copo de vodka e vou à direção do banheiro. Ainda no corredor pego um cigarro e desconto as minhas frustrações em tragadas longas e lentas. Na saída esbarro em uma menina, é, menina porque ao meu chute ela deve ter uns vinte anos.

- Desculpa! – falo de imediato.

- Tá legal! – ela murmura e arruma seu vestido, continuando a me olhar.

- Posso me desculpar melhor de você?

- O prazer será meu! – Sem a menor vergonha na cara ou qualquer rodeio ela cola sua boca na minha.

Depois desse rápido amasso no corredor retiro o chute de vinte anos, quero dizer, se for isso mesmo são vinte anos de muita experiência porque não é toda garota assim que chega e vai embora à maior forma “eu não me importo”.

- Eu vi aquilo, hein! – Philip empurra meu braço.

- Da próxima vez vou lembrar-me de desligar a babá eletrônica! – retribuo o empurrão e pego mais bebida.

Fiquei ao lado do DJ com os meninos, esperando-o tocar a minha música para que eu pudesse animar a galera.

- Boa noite galera, Bruno Mars por aqui! Cantem se souberem e dancem se estiverem animados! Oooh! – Escoro-me em Kam e a galera grita.



Canto trechos de Treasure e fico mais animado por saber que em breve será uma nova música que irá animar toda essa galera.

- Ótima noite a todos nós e obrigado! – finaliza a música e eu volto para onde o resto do pessoal estava.

 [...]

Lívia POV’s


Chegamos em casa por volta de cinco horas a madrugada, eu apaguei ainda dentro do carro e só acordei no outro dia. Estávamos eu e o Sean deitados juntos, mas eu tinha consciência de que não passamos de boas mãos bobas. Apesar de que eu tenho a leve lembrança dele falando que queria me beijar, mas não aconteceu. 


Digamos que tenha sido um hiatus de surpresa, maaaas, para o bem da humanidade eu escrevi essa parte e desempaquei do final do ano. Agora desanda mesmo! \o Glória, amém! Obrigada pelo apoio apesar da demora! :3 
Flavus, brigadinho pelo help, tô aqui graças a ele!