Bem-vindo ao final mês de Setembro! Vamos às
atualizações. Infelizmente a Melody foi embora, choramos um pouco e ela me fez
uma surpresa muito fofa. Teve a nossa despedida com o Bruno e os meninos no
letreiro de Hollywood, noite estrelada, Marshmallow, música, histórias e
risadas. Depois uma nova despedida no aeroporto e por último a carta surpresa.
Eu chorei de mais, enfim, durante a semana seguinte eu tratei de pegar enviar o
banner dela, do dia que conheceu Bruno, o melhor de tudo foram os recadinhos
fofos e autógrafos que cada um deles deixou atrás. Mel me ligou aos prantos
quando o recebeu, agradeceu e tirou umas fotos para eu mostrar pro pessoal como
tinha ficado no quarto dela, ele era realmente enorme.
À Tory se recuperou normalmente em relação ao
Ryan, agora eles são apenas amigos, bem amigos e é até meio estranho ver. Ela
disse que iria se aquietar e concentrar no trabalho. Eu a mesma coisa, sem
gastos, festas, passeios por um tempo. Eu, ela e o Scott estamos nos dando bem,
a união reina, não como era com o Fred, mas nos esforçamos. O Fred, eu sinto
tanta falta dele e do jeito que ele descontraia nossos dias, das risadas, dos conselhos...
Bruno está em turnê, recebi fotos e vídeos
ótimos dos shows dele, postei no site e teve muitos elogios. Já nós estamos na
mesma, não nos vemos à algum tempo e só o que resta são rápidas ligações ou sms
durante o dia, mas mataremos a saudade em breve, amanhã é dia de VMA! Já
estamos no Brooklyn, eu cuidarei das entrevistas rápidas quando os famosos
chegam à escadaria da premiação, o Scott cuidara da filmagem e a Tory cuidara das
fotos do red carpet. A transmissão será online e ao vivo pelo site da revista.
Agora são duas horas da tarde e estamos hospedados no Mirriott Hotel, é bem chique e fica próximo onde irá ocorrer à premiação amanhã. Almoçamos aqui mesmo, dei uma organizada nas minhas coisas, peguei minhas roupas de amanhã na lavanderia – roupas de uma loja que apoia a premiação, é tudo alugado especialmente para nós –, e resolvi dar uma volta sozinha.
Agora são duas horas da tarde e estamos hospedados no Mirriott Hotel, é bem chique e fica próximo onde irá ocorrer à premiação amanhã. Almoçamos aqui mesmo, dei uma organizada nas minhas coisas, peguei minhas roupas de amanhã na lavanderia – roupas de uma loja que apoia a premiação, é tudo alugado especialmente para nós –, e resolvi dar uma volta sozinha.
Troquei de roupa, vesti uma calça jeans
clara, uma camiseta branca, um casaquinho fino cinza, uma toca e meu all star
branco. Simples. Peguei meu celular, cartão do quarto do hotel, um pouco de
dinheiro e saí, aproveitei que a Tory estava dormindo e o Scott em outro
quarto.
Peguei um táxi na frente do
Hotel e segui caminho ao meu destino. Brooklyn é realmente um lugar lindo, pessoas
educadas, belos parques, boa culinária, mas para mim nada disso faz diferença,
pensar nesse lugar é triste e me lembra a minha mãe...
- Entregue senhorita! – Disse o senhor.
- Obrigada! Fique com o troco! – Sorri e desci do carro.
Adentrei ao cemitério, passei
pela pequena floricultura e comprei um pequeno de açucenas, elas são lindas
flores brancas que representam a tristeza e angústia, não que eu me sinta
assim, em parte sim, triste por não ter tido oportunidade de a conhecer, mas o motivo é que essas eram suas flores favoritas e meu pai me contava
que ela sonhava em passear por um jardim cercado delas.
O cemitério é dividido por
campos e cada um refere-se a uma letra do alfabeto, caminhei um percurso até
chegar à letra “L” e mais um pouco até chegar a seu nome, que era um dos mais
distantes por ter em sequência a letra “u”, formando assim Luana Kendrick.
Sentei-me ao lado de seu
túmulo, coloquei a flor e fiquei olhando a foto dela ali. Graças à boa memória
do meu pai sei que ela se chamava Luana por causa de uma amiga havaiana que
minha vó teve na infância, significa calma e lembra a lua, aquela que ilumina
nossas noites. Dizem que eu sou ela escrita de cabo a rabo, desde as características
físicas quanto psicológicas. Puxei apenas o formato do rosto e a força de vontade
do meu pai.
- Mais bela mulher que já ouvi falar, em todos os sentidos! Mesmo com
esse mundo de distância que nos separa sei que um dia poderei lhe abraçar e
dizer que pensei em você todos esses anos, agradecer por você ter morrido para
dar a luz a mim. Lembro-me das minhas homenagens de dias das mães da escola,
meu pai nunca me deixava chorar, ele dizia que eu deveria ir lá e fazer tudo
que foi planejado porque você estaria me vendo e hoje sinto sua energia, amor,
proteção todos os dias. Eu te amo tanto, um amor que não sei explicar, é forte
e nunca acaba só cresce mesmo você não estando aqui comigo... – Sequei as
lágrimas e fiquei olhando para a flor.
Sinto falta de todo aquele
carinho de uma mãe, daquela melhor amiga, a que briga e da puxões de orelha,
sinto falta de dizer eu te amo e das lembranças que não tenho dela comigo, mas
não reclamo, porque tenho tudo isso com o meu pai, e talvez ter a conhecido e
depois perdido fosse mais doloroso. Aprendi com sábias falas do senhor Antony
que tudo na vida acontece por um motivo, porém nunca consegui os desvendar.
Incógnitas da vida.
- Queria que você estivesse aqui para conhecer o Bruno, ele é lindo,
atencioso, carinhoso, romântico, é um cantor que me orgulha, sabe, você não
imagina que por trás das luzes que o cobrem no palco, ou as fotos de paparazzi
chato existe um homem com aquele coração. E a Tory? Ela é minha irmã de coração
e mais retardada amiga, queria que ela encontrasse um alguém para fazê-la
feliz, mas a sorte não está com ela. – Suspirei e sequei às lágrimas novamente,
é difícil conter.
Meu celular começou a tocar,
não queria atender, mas vai que seja importante, peguei-o e o nome do Bruno
piscava na tela.
- Ó, viu! É ele! – Sorri e limpei a garganta para tentar esconder o
choro.
- Oi Bruno! – Atendi.
- Onde você tá? Eu cheguei, te liguei um várias vezes e estava fora de
área! Não tá chorando, né? – Parecia preocupado.
- Desculpa... Eu... – Não queria dizer que estava no cemitério. – Eu estou
no Greenwood. – Falei mais baixo.
- Desculpa... Havia esquecido! Vou ir aí te encontrar! Espera-me! –
Respondeu.
- Não Bru, não precisa vim! – Falei e escutei o “pi-pi-pi”, teimoso.
- Ele é diferente do Fred, nossa amizade era de irmãos e com o Bruno é
algo forte, existe uma atração, às vezes penso que nossos atos são
irresponsáveis e aí me lembro do que ele disse sobre sermos adultos livres, ou
seja, faz uma confusão e eu acabo agindo conforme o momento. – Sorri lembrando.
Queria que ela me respondesse,
depois de todos esses sentimentos que eu expus queria saber como ela se sente,
se tem algum conselho, mas não, é algo que eu tenho que resolver sozinha, as
vezes me assusto e tenho vontade de fugir, mas no final passa e eu sinto que
fiz a coisa certa...
Levei um susto quando senti uma
massagem nos meus ombros, por instinto acabei relaxando. Olhei para cima e ali
estava o Bruno com uma rosa em baixo do braço. Ele se abaixou e sentou ao meu
lado fazendo perna de “índio” e colocou a flor ao lado do meu vaso.
- Desde que eu a conheci aprendi muito, descobri que a vida é feita de
pequenos momentos que nada pode comprar, ele simplesmente vão lá e acontecem.
Meiga, tímida, inteligente, carinhosa, linda, divertida, forte... Imagino que
ela já tenha agradecido, mas eu devo fazer o mesmo, agraço por terem feito essa
filha maravilhosa! – Ele falou olhando para às flores, pra que me fazer chorar
mais?
- Que declaração! – Sequei os olhos.
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OBS: Só parei agora por causa da Bianca Ferreira, reclamem com ela!