segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Capítulo 59

  Bruno POV’S

  Em nosso segundo dia na Disney acordamos bem cedo para aproveitar o calor e ir à parte do parque aquático.  Era engraçado, às vezes eu ia rir da Lívia e tomava água, pior ainda, era ver nossas fotos no final de determinados passeios. Já em nosso terceiro dia, foi pura adrenalina, aproveitamos o parque de diversões. Não sei como não passamos mal de tanto que viramos de ponta cabeça, ou melhor, como a Lívia não passou mal, porque ela tem medo de altura, principalmente de coisas abertas.


Hoje, acordamos razoavelmente cedo, são dez horas. Ela está no banho e eu vou invadi-lo, porque sou desses. Despi minhas roupas e as atirei do lado da mala e entrei o banheiro.

- Bruno? Saia! Estou tomando banho!  - Ela fica de costas para onde eu estou, já que o box é de vidro transparente.

- E daí? Simplesmente podemos unir nossas obrigações e fazer delas algo agradável! – Digo abrindo a porta lentamente.

- Sei, se eu não te conhecesse, até que acreditaria! – Ela faz uma pausa e eu entro. – Bruno, é sériooo! – Ela fala mais alto assim que abraço ela.

- Larga de ser chata, deixa eu te abraçar!  - Falo aperto-a mais em meus braços.

- Bruno! Manda seu amiguinho aí, não se animar! – Diz ela e eu gargalho.

- Isso é comum de manhã, tá bom? – E é mesmo, ainda mais com esse corpo ao meu lado.

- Ah, sim! – Ela ri alto.

  Pego o sabonete líquido, faço espuma nas mãos  e aproveito que ela ainda está de costas para mim, vou ensaboando toda extensão de seu pescoço, ombros e coluna, fazendo uma massagem calma. Vou para sua frente e passo pelo seu peito, descendo aos seios dela dos quais me aproveito por instantes, sigo pela barriga, seu sexo, onde me aproveito também e paro mais abaixo.

- Bru... Não! – Suas pernas amolecem um pouco. – Por favor! – Lívia coloca as mãos em meu ombro.

- Se entrega de novo, vem comigo! – Falo colocado água morda entre suas pernas e ela joga a cabeça para trás.

  Começo a instiga-la com o dedo e aos poucos ela vai encostando-se à parede e abrindo espaço para eu satisfazê-la.  Mas bom, não era exatamente assim que eu imaginava. Então paro por ali mesmo, levantei e me encostei-me à parede, ao lado dela e a fiz “subir” em mim. Sabia que aquilo era novidade para ela, assim como sabia que ela gostaria.

  Aos poucos seu corpo foi se entregando e a tensão da posição foi passando. O banheiro era preenchido pelo barulho do chuveiro e nossos gemidos, cada vez mais altos e incompreensíveis. Lívia sugava meu pescoço com seus lábios e eu dava leves apertões em sua bunda, ajudando-a se movimentar mais rápido.  Poucos minutos depois, atingimos nosso ápice, juntos. 

- Parece que vou cair! – Lívia fala baixinho.

- Não vai! – Abraço-a fortemente, como se ela fosse uma porcelana delicada. Consigo sentir seu coração acelerado se acalmando aos poucos, assim como sua respiração.

- Isso foi... Wow! – Ela suspira e depois sorri.

[...]

Os golfinhos nadavam e pulavam de um lado para o outro de acordo com os movimentos que seus monitores faziam, até jogavam água na plateia e faziam barulhos semelhantes a risos, como se estivessem rindo da nossa cara. 

- Olha como saiu essa foto, Bru! – Lívia me mostra o celular. Ela via a apresentação e fotografava tudo.


- Está linda!

  Por instantes me desliguei de tudo que acontecia ali, lembrei-me das primeiras vezes que vi a Lív, e em como eu cuidava o sorriso dela, ele era encantador, ainda é, mas naquela época era diferente, já hoje eu vejo como valeram apenas os esforços, o tempo que passou, porque eu sei que agora esse sorriso é apenas meu, e não existe nada no mundo que o pague, farei o possível para sempre vê-lo.

  Lívia POV’s

- Acorda! Bruno? Dormiu acordado e perdeu o final do espetáculo! – Dou da uma sacudida em seu braço.

- Não perdi não, vi tudiho! – Ele da de ombros.

  Saímos da primeira piscina e fomos ao aquário central, ou tanques como preferir chamar, onde tem baleias, tubarões, arraias e outros milhares de peixes. Lá dentro era tudo climatizado, amplo e meio tenso. Eram tubarões de várias raças diferentes passando sobre nossas cabeças, outros até paravam de frente para os vidros e davam impressão de estarmos sendo cuidados por eles.

- Um Nemo! – Bruno aponta para o peixe.

- Não, ele não tem a nadadeira da sorte! – Digo rindo.

  Eu nunca havia visto tantos peixes assim, tantas espécies juntas, tantos tamanhos, tantas cores diferentes. Mas realmente, meu encanto foi maior com os cavalos-marinhos e arraias. As arraias pareciam planar na água, enquanto os pequenos cavalos nadavam de forma estranha.

 - Vou morar aqui! – Digo tocando o vidro, onde um peixinho pequeno está próximo.

- Quero os nemos! – Bruno ainda insistia neles.

- Quando for responsável, compro um para você!

- Tá querendo dizer alguma coisa sobre meu cuidado com o Geronimo? – Bruno cruza os braços seriamente e eu sorrio.

- Nunca, longe disso!

- Não deboche da minha cara! – Ele brinca.

  Saímos sem pressa do aquário e fomos dar uma volta pelo parque com o trem da Disney, já que ainda não conhecemos nem a metade de tudo isso, tá vai, a metade talvez. Ainda resta a parte dos filmes, o castelo que está fechado por algum motivo, as praças e outros tipos de passeios que fazem por aqui.

- Viu o Mickey? – Bruno pergunta com os olhos vidrados do lado de fora.

- Não! – Respondo-o. Passou bem rápido.

- Ah, eu quero aquele chapéu! – Ele aponta. Era tipo de marinheiro só que orelhas do Mickey.

  [...]

 - Lív se importa de ficar sozinha por um tempinho? Eu preciso ir atrás de umas coisas que o Ryan encomendou! – Menti descaradamente.

- Não precisa de ajuda? E não, não me importo! – Ela sorriu com simplicidade e eu neguei.

- Não, vou tentar não demorar e na volta saímos para jantar na cidade. - Beijo seus lábios. – Descansa e não apronta! – Brinco e vou à direção da porta.

  Saio as pressas do Hotel e entro no carro do Sr. Grey. Enquanto ia ao centro eu tentava ligar para o Eric.

- Fala cara! – Ele atende.

- Desculpa atrapalhar, preciso de umas dicas da Cindiah que já veio para a Disney. – Falo de pressa.

- Eu também já fui! – Eric responde com mágoa.

- Eu sei seu tapado, mas você não é mulher! – Solto um risada.

- Ah, sei! Impressionar a Lívia! Uh, paixão!

- Se liga Eric, passa logo para a Cindia! – Peço mais uma vez e ele obedece.

  Era a primeira vez que eu iria alugar um vestido e eu não tinha a menor noção ainda mais para esse tipo exato de festas. A verdade, não sabia nem o que eu usaria, mas de acordo com a Cindia, tem uma loja específica para essas roupas, tanto feminina quanto masculinas.

- Em que posso ajudá-lo? – Uma mulher pouco mais velha vem me atender.

- Preciso de uma roupa para mim e um vestido! – Digo e ela sorri, devo ter falado o óbvio.

- Hm... Alguma preferência na cor?

- Preto! – Penso rapidamente.

- Parece que o senhor não faz ideia do que quer, então vou deixá-lo no corredor dos vestidos pretos e então você mesmo escolhe. – Ela fala simpática. – Meu nome é Christin e estou aqui ao lado. – Aponta e eu aceno positivamente com a cabeça.

  Tinham milhões de vestidos pretos e nenhum realmente me agradava, eles eram muito exagerados e eu sabia que a Lívia não gostaria. Normalmente eles tinham detalhes em cristais que brilham feito estrela. Até que eu vi um logo, que eu não sei exatamente o modelo, mas ele era lindo, ele chamava atenção sim, mas não extravagante, chamava de uma forma delicada, é, seria esse mesmo!

  Vou ao encontro de Christin e lhe entrego vestido, ela elogia a escolha e me indica o sapato, que de cara eu aceito, e a minha roupa que combinava sem ser clichê. Escolhemos os outros acessórios e eu comecei a imaginar Lívia usando tudo isso, ela ficaria uma princesa, definitivamente.


  Paguei as coisas, guardei o cartão de devolução e fui para o caro, onde o Sr. Grey me esperava pacientemente. Na recepção, eu combinei o horário que as coisas deveriam ser deixadas no quarto e já fiz o pedido da devolução por conta deles. Estava tudo certo, e confesso que eu estava bem ansioso com essas ideias que tive, seria uma noite e tanta! 



  Demorei né? Desculpe! Estava doente, tive e estou com visitas, mais provas da área na escola. É coisa de mais, auhsuah, mas não abandoarei isso aqui nunca, apenas demorarei as vezes! Espero que tenham gostado e que comentem! Mudei o tema porque disseram que tava ruim de ler, espero que tenha ficado melhor! (: Até quarta, se der!  

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Capítulo 58

  Depois do momento meloso resolvemos tomar um banho rápido e sair para almoçar. Eu estava terminando de me arrumar enquanto o Bruno finalizava seu banho. Só faltava calçar o all star.

- Não tá achando que vai com essa barriga de fora, não é? – Bruno finalmente sai, com uma toalha enrolada na cintura.

- Não tá achando que manda, não é? – De braços cruzados, perguntei da mesma forma.

- É sério, Lívia! Nós vamos passar o resto da tarde fora, imagina quantos homens vão olhar para você! – Ele revirou os olhos.

- Certo Bruno! – Saí da frente dele e fui na mala de novo, peguei uma camiseta e troquei, ali mesmo. Eu estava com uma blusa cheia de renda na cor salmão que mostrava uns quatro dedos da barriga. – Pronto!

- Ei, não fica brava comigo, por favor...

- Não amola minha paciência, Bruno! Vai terminar de se arrumar que eu estou morrendo de fome! – Passei ao lado dele e fui me sentar na poltrona. Fiquei balançando meus pés freneticamente e impacientemente.

  Dez minutos passados já estávamos dentro do carro com Sr. Grey. Ele perguntava se tínhamos algum lugar em especial para ir, pois se não ele indicaria os seus preferidos. Assim feito. Para mim não faria diferença.

  O restaurante era todo de pedra, as mesas de vidro e as cadeiras brancas e no teto milhares de lustres brancos. Era um charme, me sentia numa caverna.

- Olá. Desejam fazer os pedidos? – Um garçom muito bem festido veio. Na verdade, todos eram, afinal os uniformes eram iguais.

- Sim, por favor! Quero o prato de chefe. – Bruno responde prontamente e me olha.

- Trattoria, por favor. – Digo. É basicamente massa ao molho de/ com camarão.

- Certo. E para beber? – Pergunta o garçom.

- Vinho branco, a melhor indicação. – Bruno fala enquanto olha o cardápio.

- Wine Challenge, senhor. Ótimo pedido. Já trago os pedidos! – Ele fala e se retira rapidamente.

  Fiquei observando toda a decoração, era diferente. Todas aquelas pedras prenderam muito a minha atenção, ou simplesmente eu não queria olhar na cara do Bruno. 

- Não faz eu me sentir como se tivesse estragado tudo. – Ele diz e eu rapidamente olho-o.

- E precisa? – Semicerro os olhos.

- Olha, se põe no meu lugar, o que você sentiria se um monte de mulher me comesse com os olhos? – Bruno pergunta.

- Mas isso já acontece, Bruno! E não é só com suas fãs, e eu não falo nada, e nem tenho esse direito!

- Tá, vai! Facilita as coisas! Me desculpa okay? – Bruno põe sua mão na mesa e tanta alcançar a minha.

- Sim, mas não vá pensando que isso sempre irá acontecer, porque não vai! Só troquei porque meu humor estava bom de mais. – Falo e ele sorri.

  Os pratos chegaram logo em seguida. Hum, que cheiro maravilhoso, que gosto! Essa comida é maravilhosa, ainda mais acompanhada desse vinho e olha que eu nem sou tão chegada em vinho tinto. Ao fundo, tínhamos uma música tocando, ela era calma e deu lugar a uma um tanto quanto conhecida, do Bruno.

- Meu Deus! Eu tenho tantas outras músicas calmas, lentas e românticas... É meio nojento comer com uma música dessa de fundo. – Ele balança a cabeça negativamente e ri.

- Você que escreveu e tá dizendo isso? Eles devem estar tentando agradar o cliente! – Rio da cara de vergonha dele.

- É estranho, aconteceu isso numa boate de strip-tease que fui com o Phil, uns meses depois do lançamento do primeiro cd. Nós fomos lá e quando me viram colocaram Just The Way You Are para tocar e a mulher tentava dançar, toda sem jeito. E eu apenas dizia me desculpa! – Ele contou e nós dois rimos. – Por isso eu fiz esse tipo de música no segundo álbum, mas não resolveu! O povo do contra! – Bruno ri e bebe seu vinho. Faço o mesmo.

- Imagino a cara da mulher para você! – Dou risadas e ele me acompanha.

- Ela ficou sem jeito. Mas vamos combinar, a culpa não era de toda forma minha, era mais fácil não tocarem músicas minhas, afinal sou um romântico. – Estava difícil não rir, principalmente quando ele fala de romance com cara de tarado com sobrancelhas erguidas.

- Só para deixar claro, isso era antes né? A safadeza tomou conta! – Brinquei.

  Mudar o foco das coisas deixam os ambientes mais descontraídos, mesmo que você não esteja totalmente satisfeita como no meu caso. Essa ideia do Bruno achar que manda em alguma coisa realmente me incomodou. Mas, olha bem, onde nós estamos mesmo? Pois então, não vou dar motivos para brigas e chateações, fiz mesmo só para mostrar que isso incomoda.

  Terminamos de comer e resolvemos usar nosso primeiro passaporte da Disney. Assim que chegamos lá, demos de cara com um show de sparkles, como são chamados. São umas velas grandes que saem faíscas. Para a brincadeira ser mais divertida, as pessoas era fechadas em cabines pretas com poucas luzes, então lá dentro tocava uma música alta e enquanto brincavam com os sparkles um fotógrafo tirava fotos.

- Bruno, vamos? – Nem preciso dizer que adorei, não é?

- Vamos claro! – Ele me puxou pela mão e entramos numa fila de mais ou menos vinte pessoas. Alguns estavam em grupos, alguns em casal e outros em família.

  Enquanto ficamos ali na fila, eu ria das crianças correndo de medo das pessoas fantasiadas de certos personagens. Ou então das que chegavam correndo neles e quase os derrubavam. Tinham pessoas de vários lugares do mundo, chinesas, japonesas, sei lá quais as outras, as mais reconhecíveis eram essas.

- Ai meu Deus! É o meu dia de sorte, viagem de sorte! – Umas meninas perto de nós falavam alto de mais. – É ele sim, Bruno Mars! – Ela falava e as outras riam. Então Bruno olhou para trás e acenou.

  Eu olhei e sorri para elas, não seria mal educada. Poucos minutos depois, já era a nossa vez.

- Olá! Preparados para se divertir? – Um homem com cabelos lisos e coloridos falou para nós dois que sorrimos. O jeito dele era engraçado. – Então, vocês querem escolher a música ou aceitam a minha indicação? – Ele pergunta.

- Nos indique uma! – Falo.

- Eu acho que combinaria muito com vocês, Really Don’t Care. É simples, vocês entram na letra da música e na caixa. Se soltem, dancem e insinuem a letra música. Como um vídeo clipe de vocês dois. É Bruno Mars, parece que você será o cara errado para a minha amiga! – Com uma foz totalmente afeminada ele fazia mímicas e jogava os cabelos para os lados. – O que acham? Super combina, hein! – Ele disse, agora, com a mão no queixo.

- Perfeito! –  Eu ri.

- Ui, que casal! Vamos lá, arrasem. Quero ver fotos lindas de vocês! – Ele fala. Bruno segura minha mão e entramos.




  Assim que entramos, uma mulher acende nossas velas e nos indica o centro. Logo a música começa e meio timidamente vou me soltando. É uma brincadeira não é? Então vamos se soltar. Bruno ficou parado olhando a vela dele e eu gargalhei de sua cara. Movi meu corpo de acordo com o ritmo e fazia as mímicas de acordo com a letra, indicando ele, a quem eu realmente não me importava. Hora ou outra eu fingia que iria dar um selinho no Bruno e virava. Aos poucos ele também foi se soltando e entrando no clima.

  De repente, Bruno se abaixa e faz sinal para eu abrir as pernas, achei estranho, mas obedeci. Ele foi se encaixando lentamente ali e ficando de pé, comigo em sua cacunda. Comecei a rir e ele a se balançar, quase me derrubando. Mexia minha vela de uma lado para o outro, inventando a todo instante uma posição diferente para a brincadeira.

  Se a música não estivesse tão alta ali dentro, eu tenho certeza que as pessoas ali fora estariam ouvindo as nossas gargalhadas. Já era o final da música, eu não faria nada de mais, apenas continuaria a mover meu corpo, mas Bruno me puxou com uma mão e segurou minha cintura fortemente e selou nossos lábios. Fui o abraçando da forma que dava, sem nos separar, e a música ia terminando.  

- Isso foi incrível! – Um homem, fala assim que a música acaba. – Eu acho que essas foram as melhores fotos! – Ele brinca e nós damos uns paços para o alcançar.

- É divertido! – Bruno fala. Entregamos nossas velas sem faíscas para ele mesmo.

- É legal ver as caras das pessoas ao entrar e ao sair, os sorrisos fazem nosso trabalho fazer apena. – Ele comenta. – Obrigado por participarem! Vocês podem sair por aqui e ir ver as fotos, se gostarem é só revelar. – Diz o homem e indica com a ponta dos dedos a saída.

- Obrigada! – Eu falo e seguimos até o outro lado.

- Eu me sinto uma criança, esse negócio é realmente legal, me fez relaxar e esquecer todos os problemas! – Bruno comenta enquanto saímos.

- Você já é uma criança senhor problemático! – Falo rindo e faço um pouco de cócegas na barriga dele.

  Eu queria parar e ver as fotos, mas Bruno apenas disse que queria todas. Deram por volta de oitenta fotos. Sim, ele é uma criança problemática louca. Como eram muitas fotos, optamos por um cd, se não passaríamos o resto da nossa divertida tarde ali vendo as fotos saírem de uma empressora. Para não dizer que não revelamos nada, Bruno escolheu duas, mas nem me deixou vê-las.

- Antes de irmos fazer outra coisa, quero ver um negócio, tá? – Ele pergunta e segura minha mão.

- Claro! – Entrelacei nossos dedos.

  A verdade é que soa estranho palavras como “amor” e “namorado” com o Bruno, e mais ainda as situações que ele me beija ou entrelaça nossas mãos. Isso realmente me incomoda pelo simples fato de eu não querer encrenca com tabloides, fãs e qualquer coisa do tipo. Mas poxa vida, eu gosto do Bruno, eu aceitei entrar nesse caminho desde o dia que eu fui a escalada para aquela entrevista, há quase dois anos. Eu escolhi fazer parte desse mundo, escolhi aceitar todos esses problemas que certamente iremos enfrentar juntos. Então porque eu vou ficar recuando? Negando os sentimentos só por estarmos em público? Eu aceitei obviamente essa é a outra parte que eu tenho obrigação de aceitar, Bruno não tem culpa, é só o seu trabalho.

- Fica aqui um pouquinho, já volto! – Ele para perto de um banco abaixo de uma árvore, beija minha testa e sai andando.

  Aproveitei o tempo que estava sozinha e mandei uma mensagem para a Fay. Fazia um tempo que não falava com ela.

“Já disse que a Disney é incrível? Ah, não, eu não disse! Mas a Disney é incrível! Faaaaay, você precisa vir um dia, é sério, esse lugar é um conto de fadas! Enfim, por aqui tudo certo e aí? Beijos. Sinto a sua falta.”

  Enviei e guardei o celular na bolsa. Quase do meu lado, havia um senhor vendendo pipocas, fui até ele e comprei um pacote médio de chocolate.

- Hmm, amo pipoca, ainda mais doce! – Bruno chega atrás de mim.

- Você me assustou, sabia? – Falei e ofereci para ele, que pegou um punhado e sentou ao meu lado. Era um desejo meu, realizado. Comer pipocas com o Bruno.

  Entreguei-lhe o pacote e comecei a buscar na bolsa o papel onde tinham os cinco pedidos. Na verdade, três! Desdobrei-o e risquei aquele desejo e o guardei novamente, Bruno sorrio e me deu um selinho.

- Estou gostando. Comer pipocas comigo era um desejo, hmm, podemos realizar isso mais vezes! – Ele brinca.

- Então, conseguiu fazer o que queria? – Pergunto me referindo ao lugar que ele foi e pediu que eu o esperasse.

- Ah, sim, sexta, em comemoração ao nosso último dia aqui, vamos fazer algo totalmente diferente. De tudo que já imaginou! – Ele fala de boca cheia e eu sorrio.

- Já estamos fazendo coisas diferentes Bruno! – Mexo com ele que nega. – Bom, já que pediu que eu esperasse você aqui, devo cogitar a possibilidade de só ficar sabendo o que é na hora, estou certa? – Pergunto.

- Certíssima! – Bruno beija minha bochecha. 

Então, eu ia sim postar ontem, ele já tava pronto, só que meu notebook não quis ligar e para o meu desespero, eu não tinha salvo o capítulo, a página do word estava aberta, mas por sorte, nenhuma página fechou! :3 Espero que tenham gostado e que comentem! <3 


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Capítulo 57

  Bruno POV’S

  Acordei mais cedo do que a Lívia e fui direto pro banho. Eu ainda podia sentir as mãos dela por meu corpo e isso não estava me fazendo bem, estar animado logo pela manhã enquanto sua namorada esta dormindo é pior ainda. Quando fui lavar meus cabelos e o shampoo escorreu pelas minhas costas senti uma ardência, então entortei meu tronco pra frente e tentei não deixar a espuma passar por ali. Assim que saí, fui ver o que tinha acontecido e dava para ver o caminho certinho das unhas da Lívia. Sorri para eu mesmo no espelho, me vesti e saí.

  No café da manhã eu me virei na cozinha com coisa simples, torradas e suco. Antes de ir para o quarto abri a porta de correr da sala e deixei o Geronimo entrar, estava gostoso lá fora, mas sei o quanto ele gosta de ficar aqui comigo. Então subimos juntos para o quarto. Larguei as coisas no criado mudo e fui acordá-la, porém o Ge fez isso antes que eu, ele pulou na cama e ficou lambendo ela e depois latiu, fazendo-a se assustar e eu rir.

- Eu faria isso de uma forma mais delicada Geronimo! – Digo enquanto ele fica me olhando feliz e com o rabo abanando.

- Bom dia Ge! – Lív disse pra ele que latiu e praticamente se deitou sobre ela.

- Meu caro, saia já daí! Só quem pode fazer isso sou eu, vaza! – Brinquei com ele que continuava me olhando com cara de “tá falando comigo?!”.

- Iiii Brunão, perdeu a moral pro cachorro! – Ela me zoou enquanto afagava a cabeça dele.

- É claro, você fazendo carinho nele assim é nunca que ele vai obedecer alguém! – Eu disse de braços cruzados e ela riu.

- É garotão, seu pai tá com ciúmes. Desce depois nós brincamos! – Lívia falou e ele prestou atenção, e como se tivesse entendido tudo que ela falou, ele se levantou e desceu, deitou-se nos pés da cama.

- Vou fingir que não vi isso, tá cara? Vamos tomar café? – Pergunto pegando a bandeja novamente e pondo sobre a cama.

- Que lindo... Café na cama... – Ela segurou meu rosto com as mãos e deixou vários selinhos em meus rosto.

- Seria mais se eu tivesse te acordado, não é Geronimo? – Falei alto e ri no final.

  Tomamos nosso café enquanto conversávamos coisas aleatórias. Assim que terminamos eu levantei e abri as cortinas, o dia estava lindo.

- Ah Lív, você me machucou ontem a noite.. – Eu disse ainda virado pra janela.

- O que? – A vi erguendo a sobrancelha e ri. Virei de costas novamente pra ela e tirei minha camisa. – Ai meu Deus, Bruno! Me desculpa, eu...  – Ela levantou rápido da cama e eu a impedi de continuar.

- Sua boba, só estou te incomodando! Acha mesmo que eu não gostei? – Segurei seus pulsos e beijei cada uma das de suas mãos.

- Idiota, safado, tarado! – Liv revirou os olhos e depois sorriu, dando uma corzinha as bochechas.

- Ontem à noite você não falou nada disso né? Depois eu quem sou safado! – Sorri maliciosamente e levei um tapa no braço.

[...]

- Ryan! – Atendi.

- Fala cara. – Ele responde prontamente.

- Preciso de duas passagens pra Orlando e tickets de três dias para a Disney! – Digo simplesmente e ele ri.

- Apaixonado é bicho burro! – Ele resmunga e ri do outro lado.

- Não sei né, eu ao menos faço algo pela minha namorada, já você até pé na bunda deu! – Refiro-me a Tory.

- Ei, não é bem assim.

- Sei...  Ryan, pra amanhã de manhã! Já sabe né? – Pergunto.

- Sim, rico! Te levo hoje de noite as coisas. Mas e eu? Não vou? – Ele pergunta e eu solto uma gargalhada.

- Já viu passeios românticos a três? Pois é, arruma uma namorada e depois vemos isso! – Brinquei e ele bufou.

- Isso, vai ferindo assim meus sentimentos! Tá cara, vou comprar as coisas! Tchau!

- Beijos amor! – Ri alto e ele também!

- Vai tomar no cu Bruno, antes que eu me esqueça! – Ryan e seu educação. Desligamos.

  Só faltam mais cinco dias pra Lívia ir embora, então nada mais justo do que aproveitar esse tempo de verdade, já que com os amigos foi o suficiente, ela já foi para o apartamento da Tory, já passearam juntas e já jantamos com os meninos duas vezes.

[...]

- Liv, meu amor... Acorda! – Beijava seu rosto todo.

- Ah, Bruno... Que horas são? – Sua voz era baixa e rouca.

- É cedo! Acredite, eu não queria ter que te acordar essa hora, mas temos muito o que fazer antes de ir! – Digo e ela destapa a cabeça. 

- Qual é Mars?! Eu disse que você estava estranho! Se não disser o que é não levanto! – Ela cruzou os braços e continuou deitada. Ri da birra.

- Vamos viajar! – Falo e vou ao closet. Pego uma mala média e jogo sobre a cama. Separo umas peças de roupas e jogo dentro de qualquer jeito e a Lívia continua séria me olhando. – Vai ficar pra trás donzela! – Falo e vou ao banheiro pegar os produtos.

- Bruno?! Tá falando sério que vamos viajar? Tá maluco? Eu vou embora em alguns dias! – Ela disse com os olhos arregalados.  

- Eu bem que queria te sequestrar, mas vamos aproveitar esses dias juntos de uma forma diferente. Confia em mim? – Estico minha mão para ajudá-la a levantar da cama e sorrio.

- Ai Bruno, você é louco! – Ela bate na mesma e levanta com a minha ajuda. Demos um selinho e ela foi pegar umas roupas também.

  Terminei de guardar minhas roupas na mala, agora organizadas, e fui tomar banho enquanto a Lívia colocava as coisas dela junto. Vesti uma calça jeans, um vamz e uma camisa. Pus meus colares, escolhi um Ray Ban aviador e um chapéu. Passei meu perfume, desodorante e fui rever os documentos, passagens e tickets na carteira enquanto a Liv ia para o seu banho.

  Desci a mala e deixei na sala, já fui ligando para o táxi. Eu estava me virando em vinte já que não queria falar pra Lívia aonde íamos e como. Então enquanto passava as coordenadas ao senhor, fui pegando umas barrinhas de cereal na geladeira para irmos comendo. Dez minutos depois estávamos a caminho do aeroporto.

- Bru, vamos sair da cidade? – Lívia cochicha.

- Não faz essa carinha meu amor, é uma surpresa! – Digo e beijo seu biquinho.

  Fiz o check-in e despachei a nossa única mala. Olhei  no relógio e ainda faltava uma hora para nosso voo sair.

- Quer comer algo? – Seguro sua mão.

- Só um café! – Ela diz e tenta soltar sua mão, mas a seguro mais forte.

  Lívia POV'S

  Eu não fazia a  menor de onde estávamos indo, mas estava animada, seria a nossa primeira viagem. acordar as cinco e meia estava realmente valendo a pena.

  Saímos da cafeteria e fomos para a sala de embarque, então eu finalmente descobri para onde estávamos indo. Orlando!

- Diz que não vamos para a Disney, por favor. - Fecho meus olhos e abro só um em seguida.

- Vamos! - Bruno sorri divertido e segura minha cintura.

- Você é louco! Isso só pode ser um sonho. - Seguro seu pescoço sem dar mais bola as pessoas que o cuidavam. 

  Bruno se aproveitou da minha felicidade e me roubou um selinho, dei-lhe um tapa no ombro e rimos. Estávamos totalmente mais bobos do que de costume. Era a magia da Disney já em nossas veias.

  Minutos depois estávamos dentro do avião, com os aparelhos celulares desligados e cintos colocados.

- Ansiosa? - Bruno entrelaça nossas mãos.

- Muito. Mas realizada! - Beijei sua bochecha e tempos depois não vi mais nada, adormeci.

  Acordei no susto, com a testa soada e punhos fechados, realmente estava tendo um pesadelo num cochilo dentro do avião,era o cúmulo. Arrumei meus cabelos  e me sentei direito na cadeira fazendo o Bruno tirar os fones de ouvido e pausar o filme que assistia na televisão.

- O que foi? - Ele pergunta. 

- Tive pesadelo! - Respirei fundo e tentei esquecer sobre o sonho, não era nada de mais. 

- Tudo isso era cansaço? Deu até para ter pesadelo! - Ele rio e colocou seus braços em meu ombro. 

- Você só sabe rir da minha cara, nossa! - Cruzei meus braços fazendo Bruno rir. 

- Uuuh, tadinha! - Diz Bruno e deposita um beijinho no meu pescoço. 

  Durante o restinho da viagem, eu terminei de assistir ao filme que Bruno assistia, mas não intendi nada, então assim que terminou ele me explicou, e bom, parecia legal. Aterrizamos uns quarenta minutos depois na zona A do aeroporto. Finalmente podia esticar minhas pernas. Pegamos a única mala e fomos para a parte de trás, onde já tinha um motorista nos esperando. Ta aí, mais uma vantagem de ser o Bruno Mars. 

  Sr. Grey, Silver Grey era o nome do motorista que nos acompanharia dali em diante. Enquanto percorríamos a cidade ele ia nos mostrando alguns pontos turísticos. Dizia quanto tempo mais ou menos perderíamos indo a determinados luares e se realmente valia a pena, o que era ótimo, assim poderíamos escolher bem as rotas sem que perdêssemos muito tempo. Chegamos no Hotel uns quarenta minutos com a ajuda do trânsito que já é cheio normalmente e piora depois de três dias seguidos de chuva. 

- As pessoas se desesperam depois de dias assim e fazem de tudo para ir aproveitar o dia, daí acontece isso, muitos ficam presos no trânsito! - Ele ri. - Bom, façam um bom proveito. Estarei a disposição! - Sr. Grey diz e faz um sinal de positivo. Agradecemos e descemos.


  Me sentia uma princesa com toda aquela fachada e paparicamento que recebemos de quem trabalhava ali. Só enquanto pegávamos o cartão do quarto perguntaram se queríamos um café e ajuda com as malas. Chegava a ser estranho ver toda aquela educação. 

- E aí? Gostou? - Bruno pergunta assim que fecha a porta do quarto atrás de si e larga a mala em quaquer lugar. 




- É claro que sim! Olha só para isso! - Dei uma volta. - Olha essa vista! Bruno, isso é incrível! - Alarguei meu sorriso. 

- Que bom, foi o melhor que o Ryan conseguiu. - Ele seguiu até a varanda do quarto e me abraçou. 

- O melhor? Ah, para! Sem essa Bruno Mars! Isso aqui é de mais, outra coisa, nada é melhor do que estar em Orlando com direito a Disney! - Levantei os braços acima da cabeça dele, que riu. 

- Certo. Vamos almoçar porque o tempo é curto e temos muito o que conhecer! - Ele me solta e volta para o quarto. 

- Ei. - Chamo-o. - Obrigada! - Digo assim que Bruno para, vou em sua direção e o beijo. 

- Não se sinta obrigada a fazer nada que não queira por mim, só por estarmos aqui, tá? Lembra que o melhor que eu tenho é você aqui do meu lado! - Ele fica sério e eu sorrio.

- Não é por isso, é por tudo Bruno. Sabe, você é um ser humano incrível e pude descobrir isso desde o dia da entrevista. Você fez coisas que eu não imaginava, você sentiu coisas que eu não esperava, você teve a paciência que eu achei que não tivesse. Eu não vou te beijar só para agradecer, vou te beijar sempre para mostrar o que eu sinto, e eu quero que sinta a minha felicidade por estar aqui, agora com você, olhando para esses seus olhinhos amendoados brilhantes me fazendo feliz! - Passo meus dedos em sua bochecha lhe fazendo um carinho. 

- Obrigada é só o que eu tenho a dizer! - E beijar a fazer. Eu tenho certeza que vou viciar nesses beijos e será triste ir para casa.  

E aí pessoas? Ainda lembram de mim? Pois é, eu realmente demorei, que coisa feia não é?. E pior, a cara de pau é tão grande que nem tenho explicações, apenas não postei e o tempo voo, quando vi um mês já tinha se passado! Enfim, me desculpem. Sei que já prometi milhares de vezes que não demoraria, e realmente, não vou demorar mais assim, quase um mês ou um mês para postar, tá? 
Se acharem que eu mereço, comentem. Isso é importante, se não vou intender como castigo. Certo? Beijos e até quarta ou quinta-feira! (: