quinta-feira, 20 de março de 2014

Capítulo 42

  Lívia POV’S

  Usei o resto da semana para organizar as coisas da viagem, separei tudo que é realmente útil. Não é tão simples assim trocar de estado, tem toda uma burocracia e um monte de documento a ser feito.

  Enfim a parte complicada passou e agora vem a mais difícil. Deixar essa casa aqui nunca esteve nos meus planos, eu sempre imaginei meu pai numa cadeira de balanço lendo seu jornal de manhã enquanto eu não acordava pro café. Nunca imaginei ir embora da cidade dos sonhos, Los Angeles. Eu decidi assim, então sem lamentações dona Lívia!

  Desci as escadas e revisei todos os trincos e torneiras de todo primeiro piso da casa, já era a terceira vez que eu fazia isso. Tudo certo. Apaguei as luzes e saí. Coloquei todas as malas dentro do carro e me acomodei no lugar do motorista.

  Agora são seis e meia da noite do dia trinta de um de Dezembro e isso quer dizer que: Como são quatro horas de viagem passarei o ano novo dentro de uma aeronave. Começando um ano diferente na minha vida nova.

  Conforme o combinado, mandei uma mensagem para a Tory avisando-a que estou saindo de casa. Ela disse que me encontraria no aeroporto.  Liguei o aquecedor e a rádio do carro e segui meu caminho. Hoje é uma típica noite fria, porém mais comemorativa do que as outras.

  Fiz o check-in e despachei as malas, eram quatro! Depois disso fui atrás da equipe que faz a viagem de carros. Entreguei a eles minha chave junto com todos os documentos xerocados. É bem preocupante saber que seu carro irá fazer um passeio de navio, mas tudo bem.

  Peguei um chocolate quente cafeteria e fiquei esperando a Tory.

- Isso não é verdade, né? – Ouvi ela disser. Ela já chegou chorando.

- Te alivia dizer que ainda temos uma hora para conversar? – Sorri abraçando-a.

- É, um pouco! – Responde ela.

  Ficamos sentadas ali mesmo e durante todo o tempo ficamos de mãos dadas.

- Tory, por favor, não chora! – Eu pedi.

- Mas eu não sei quando vou te ver de novo! Entende? – Ela seca as lágrimas e eu a faço olhar para mim.

- Nós vamos nos falar todos os dias! Temos celular e skype! Não será assim para sempre!

- Tá, mas e se você encontrar outra melhor amiga? – Pergunta ela e eu começo a rir.

- Não existem duas melhores amigas, apenas uma única e essa é você, então deixa de besteira e facilita as coisas! – Falei.

  O relógio corria rápido e de certa forma ver que já estava na hora de eu ir deu certo alívio no coração. Não digo que estou feliz, mas quem sabe um ansioso para recomeçar? Pois é. Desde que decidi eu venho deixando minha mente aberta para tudo que possa acontecer daqui em diante. Aprendi que as coisas acontecem por algum motivo e estou disposta a aproveitá-los mais.

- Eu tenho que ir! – Falei me levantando e puxando Tory junto comigo.

- Me coloca dentro da sua bolsa, rápido, eles nem vão perceber! – Tory fala puxando minha bolsa e eu começo a rir.

- Presta atenção! O Scott vai cuidar de você, ele disse e eu confio nele! Se acontecer qualquer coisa, qualquer coisa mesmo me liga, ok? Se precisar, quiser ou não quiser falar comigo, tudo bem? Eu tenho ir, no momento permanecer aqui não me faz bem, preciso de novos ares, novas emoções e preciso mais ainda saber que você ficará bem acima de tudo. Promete? – Falei e estiquei meu dedo mindinho para ela.

- Eu prometo. E você, bom... Uma bao sorte, e não esqueça de mim aqui. – Respondeu e enganchou seu dedo no meu.  Sorri e a puxei para um abraço.

  Ela estava chorando de novo, eu sequei suas lágrimas e respirei fundo para finalmente entrar na sala de embarque. Não fiquei nem dez minutos esperando e já pude ir para dentro da aeronave. Coloquei o celular no modo avião e coloquei músicas no fone de ouvido.
[...]
- Senhores passageiros, desculpe incomodamos, mas vamos fazer um rápido brinde à chegada de mais um ano novo. Que todos tenham um ano repleto de saúde, realizações e alegrias. Vamos ao brinde! – Acordei com uma aeromoça falando, pensei que já tinha chego, mas não.

   Entregaram-me uma taça de champagne e a erguemos em seguida falando em couro “feliz ano novo”. O Senhor do meu lado e sua esposa me desejaram tudo de bom , agradeci e desejei-os o mesmo. Bebi um pouco daquele negócio amargo com bolinhas brilhantes que dizia ser champagne.

[...]

- Nem acredito que está aqui! Que saudade! – Mel veio correndo na minha direção e eu abri os braços. – Como você tá? Fez uma boa viagem? Hum, temos que conversar! – Ela me enchia de perguntas.

- Calma! Fiz uma boa viagem sim baixinha! – Eu disse soltando ela do meu corpo e abraçando a Marie.

  A última vez que a vi, bom, eu não lembro porque faz tantos anos. E pode abraçá-la agora é inexplicável. Seu cabelo ruivo bem tonalizado, suas sardinhas em baixo dos olhos, os próprios olhos verdes, ela não mudou nada, apenas ficou mais velha.

- Fico feliz que tenha vindo. E ah, você está linda! – Diz Marie enquanto nos abraçamos.

- Você também! – Respondo e sorrio.

  Acabamos com a melação no meio do aeroporto, pegamos um táxi ali na frente e seguimos para a casa delas. Marie estava super empolgada, mesmo com o horário. Ela me mostrava todos os pontos da cidade e dizia que iria me levar em determinados lugares. Eu, Marie e o motorista apenas ríamos. Chegamos a casa, não dava para ver muito por causa da escuridão da noite, mas ela era uma típica casa americana, na cor laranja claro, sacada no piso de cima e uma garagem na lateral e um pátio com um pouco de neve na frente.

- Melody, qual foi o nosso combinado? – Marie pergunta seriamente para ela.

- Chegar e ir dormir, mas mãe, eu quero conversar com a...

- Amanhã Melody, deixa ela descansar da viagem minha filha! – Marie fala e ela obdece.

- Tudo bem... Boa noite Liv. Fica a vontade tá? – Ela disse vindo em minha direção e me dando um beijo na bochecha.

- Bom, vai querer conhecer a casa agora ou prefere descansar? – Pergunta Marie.

- Deixamos para amanhã! – Respondo.

- Tudo bem, vem, vou te mostrar o quarto. Fica a vontade tá, se sentir fome, a cozinha é ali. – Apontou. Eu agradeci e subimos.

  Entramos num corredor com cinco portas. Ela mostrou o quarto que eu iria ficar e na ponta do corredor um banheiro que eu poderia usar a vontade, era para as vistitas. Deduzi que cada uma das duas tinha seu banheiro. Agradeci novamente e ela sorriu.

- Então é isso... Vou deixar o carro em casa caso você queira usar. Se quiser me ver, liga a televisão no canal 48 dás onze às onze e meia eu  apresento o Local News! E se precisa, a grita para a Mel! Conversamos melhor amanhã. Fica bem!  

- Hum, que chique! – Brinquei. – Até amanhã, boa noite! – Dei um beijo nela e encostei a porta do quarto.
  
  Ele era todo em tons de bege e branco, tinha uma cama de casal, uma mesa toda branca com três gavetas do lado, uma cadeira de rodinhas, uma poltrona abaixo da janela grande que dava para os fundos da casa e um guarda-roupa todo branco. Era lindo. Muito bem decorado, desde ao abajur, tapete, cortina e quadros.

  Não prestei atenção em mais nada, apenas revirei minhas malas até achar meu pijama, o vesti e dormi. 



  •  Bom, não costumo deixar recados por aqui, mas hoje o caso é especial, vou esclarecer as ideias da Camila. Minha querida, ninguém abandonou a fanfic aqui não, tá? E eu não sei se você percebeu, mas eu estou postando uma vez por semana que é tempo suficiente para eu conseguir escrever e dividir meu tempo com as outras coisas, mas as vezes a criatividade não ajuda como deveria, sabe como é? Já escreveu algo assim? Pois então, além de que eu também tenho a escola, e segundo ano do ensino médio não é fácil, ainda mais em meio de trimestre, são muitas provas e trabalhos. Outra coisa, se você está incomodada, me desculpa, mas eu não forço ninguém a ler e as vezes demoro sim, muito, mas eu tenho outros afazeres e nem sempre dá, mas não se preocupe, não irei abandonar e se realmente achar ruim, pare de lê, daí desse mal você não irá mais sofrer. Tudo bem? Ah, não levem na grosseria! 

  • Bom gente, não liguem muito para o que eu disse acima, foi só a resposta a querida leitora. Não vou abandonar vocês amores, só ando sem tempo e com a criatividade falha. Ok? Não esqueça dos meus comentários! (: 

15 comentários:

  1. :( e não é que ela viajou mesmo .. o Bruno devia pelo menos aparecer no aeroporto

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  2. Bruno idiota por um lado, mas eu entendo ele por outro, Vê-la no aeroporto somente iria acrescentar mais sentimentos de "perdi ela pra sempre", e é uma dor terrível, então é preferível não ver essa cena. Apesar de achar maluca essa ideia por um lado, gosto de ver a Lívia seguindo a vida dela, colocando a bola pra frente ao invés de ficar choramingando e indo para uma clinica de reabilitação porque está em depressão, afinal foram duas grandes perdas... Enfim, tá na hora de agitar isso, de fazer ela ser feliz <3 Amei como sempre amo! Continua ONANA <3 budsabnpomdsa

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  3. Oiiii, eu li toda a fanfic em uma hora até o cap 42! E ADOREI!!! Parabéns :D posta logo mais capitulos... mto obrigado. Mel

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    1. Nossa! Você é rápida, espero que continue lendo e comentando! <33

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  4. Omg...ela se foi mesmo?!
    E o tonto do bruno nem fez nada..o.o
    Por mais horrivel que seja, eu compreendo os dois lado. Essa viagem podera ser realmente boa...e bom ver qur ela ainda tem forcas pra continuar. Eu espero que o senhor bruno tome juizo e corra atras da felicidade dele. Bom...espero que de td certo pros dois. Como sempre, sua fic esta mais perfeita a cada capitulo *--*
    Esperando ansiosa pelo prox. :)
    Bjocas juh,

    Carol L.

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    1. Ele tinha um show para fazer, de ano novo, não tinha como ir se despedir no aeroporto! :/

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  5. quando volta a postar ? to com saudade já :/

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  6. :( não vai postar mais ?

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  7. Aaaaaaaah não acredito que ele deixou ela ir. Ele devia ter ido até o aeroporto jogado ela nas costas e levado pra casa arg! Sua chata ahsuahsuhas (Pat)

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