segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Capítulo 24


  Bem-vindo ao final mês de Setembro! Vamos às atualizações. Infelizmente a Melody foi embora, choramos um pouco e ela me fez uma surpresa muito fofa. Teve a nossa despedida com o Bruno e os meninos no letreiro de Hollywood, noite estrelada, Marshmallow, música, histórias e risadas. Depois uma nova despedida no aeroporto e por último a carta surpresa. Eu chorei de mais, enfim, durante a semana seguinte eu tratei de pegar enviar o banner dela, do dia que conheceu Bruno, o melhor de tudo foram os recadinhos fofos e autógrafos que cada um deles deixou atrás. Mel me ligou aos prantos quando o recebeu, agradeceu e tirou umas fotos para eu mostrar pro pessoal como tinha ficado no quarto dela, ele era realmente enorme.

  À Tory se recuperou normalmente em relação ao Ryan, agora eles são apenas amigos, bem amigos e é até meio estranho ver. Ela disse que iria se aquietar e concentrar no trabalho. Eu a mesma coisa, sem gastos, festas, passeios por um tempo. Eu, ela e o Scott estamos nos dando bem, a união reina, não como era com o Fred, mas nos esforçamos. O Fred, eu sinto tanta falta dele e do jeito que ele descontraia nossos dias, das risadas, dos conselhos...


  Bruno está em turnê, recebi fotos e vídeos ótimos dos shows dele, postei no site e teve muitos elogios. Já nós estamos na mesma, não nos vemos à algum tempo e só o que resta são rápidas ligações ou sms durante o dia, mas mataremos a saudade em breve, amanhã é dia de VMA! Já estamos no Brooklyn, eu cuidarei das entrevistas rápidas quando os famosos chegam à escadaria da premiação, o Scott cuidara da filmagem e a Tory cuidara das fotos do red carpet. A transmissão será online e ao vivo pelo site da revista.

    Agora são duas horas da tarde e estamos hospedados no Mirriott Hotel, é bem chique e fica próximo onde irá ocorrer à premiação amanhã. Almoçamos aqui mesmo, dei uma organizada nas minhas coisas, peguei minhas roupas de amanhã na lavanderia – roupas de uma loja que apoia a premiação, é tudo alugado especialmente para nós –, e resolvi dar uma volta sozinha.
  Troquei de roupa, vesti uma calça jeans clara, uma camiseta branca, um casaquinho fino cinza, uma toca e meu all star branco. Simples. Peguei meu celular, cartão do quarto do hotel, um pouco de dinheiro e saí, aproveitei que a Tory estava dormindo e o Scott em outro quarto.


  Peguei um táxi na frente do Hotel e segui caminho ao meu destino. Brooklyn é realmente um lugar lindo, pessoas educadas, belos parques, boa culinária, mas para mim nada disso faz diferença, pensar nesse lugar é triste e me lembra a minha mãe...

- Entregue senhorita! – Disse o senhor.

- Obrigada! Fique com o troco! – Sorri e desci do carro.

  Adentrei ao cemitério, passei pela pequena floricultura e comprei um pequeno de açucenas, elas são lindas flores brancas que representam a tristeza e angústia, não que eu me sinta assim, em parte sim, triste por não ter tido oportunidade de a conhecer, mas o motivo é que essas eram suas flores favoritas e meu pai me contava que ela sonhava em passear por um jardim cercado delas. 

  O cemitério é dividido por campos e cada um refere-se a uma letra do alfabeto, caminhei um percurso até chegar à letra “L” e mais um pouco até chegar a seu nome, que era um dos mais distantes por ter em sequência a letra “u”, formando assim Luana Kendrick.

Sentei-me ao lado de seu túmulo, coloquei a flor e fiquei olhando a foto dela ali. Graças à boa memória do meu pai sei que ela se chamava Luana por causa de uma amiga havaiana que minha vó teve na infância, significa calma e lembra a lua, aquela que ilumina nossas noites. Dizem que eu sou ela escrita de cabo a rabo, desde as características físicas quanto psicológicas. Puxei apenas o formato do rosto e a força de vontade do meu pai.  

- Mais bela mulher que já ouvi falar, em todos os sentidos! Mesmo com esse mundo de distância que nos separa sei que um dia poderei lhe abraçar e dizer que pensei em você todos esses anos, agradecer por você ter morrido para dar a luz a mim. Lembro-me das minhas homenagens de dias das mães da escola, meu pai nunca me deixava chorar, ele dizia que eu deveria ir lá e fazer tudo que foi planejado porque você estaria me vendo e hoje sinto sua energia, amor, proteção todos os dias. Eu te amo tanto, um amor que não sei explicar, é forte e nunca acaba só cresce mesmo você não estando aqui comigo... – Sequei as lágrimas e fiquei olhando para a flor.

  Sinto falta de todo aquele carinho de uma mãe, daquela melhor amiga, a que briga e da puxões de orelha, sinto falta de dizer eu te amo e das lembranças que não tenho dela comigo, mas não reclamo, porque tenho tudo isso com o meu pai, e talvez ter a conhecido e depois perdido fosse mais doloroso. Aprendi com sábias falas do senhor Antony que tudo na vida acontece por um motivo, porém nunca consegui os desvendar. Incógnitas da vida.

- Queria que você estivesse aqui para conhecer o Bruno, ele é lindo, atencioso, carinhoso, romântico, é um cantor que me orgulha, sabe, você não imagina que por trás das luzes que o cobrem no palco, ou as fotos de paparazzi chato existe um homem com aquele coração. E a Tory? Ela é minha irmã de coração e mais retardada amiga, queria que ela encontrasse um alguém para fazê-la feliz, mas a sorte não está com ela. – Suspirei e sequei às lágrimas novamente, é difícil conter.

  Meu celular começou a tocar, não queria atender, mas vai que seja importante, peguei-o e o nome do Bruno piscava na tela.

- Ó, viu! É ele! – Sorri e limpei a garganta para tentar esconder o choro.

- Oi Bruno! – Atendi.

- Onde você tá? Eu cheguei, te liguei um várias vezes e estava fora de área! Não tá chorando, né? – Parecia preocupado.

- Desculpa... Eu... – Não queria dizer que estava no cemitério. – Eu estou no Greenwood. – Falei mais baixo.

- Desculpa... Havia esquecido! Vou ir aí te encontrar! Espera-me! – Respondeu.

- Não Bru, não precisa vim! – Falei e escutei o “pi-pi-pi”, teimoso.  

- Ele é diferente do Fred, nossa amizade era de irmãos e com o Bruno é algo forte, existe uma atração, às vezes penso que nossos atos são irresponsáveis e aí me lembro do que ele disse sobre sermos adultos livres, ou seja, faz uma confusão e eu acabo agindo conforme o momento. – Sorri lembrando.

  Queria que ela me respondesse, depois de todos esses sentimentos que eu expus queria saber como ela se sente, se tem algum conselho, mas não, é algo que eu tenho que resolver sozinha, as vezes me assusto e tenho vontade de fugir, mas no final passa e eu sinto que fiz a coisa certa...

  Levei um susto quando senti uma massagem nos meus ombros, por instinto acabei relaxando. Olhei para cima e ali estava o Bruno com uma rosa em baixo do braço. Ele se abaixou e sentou ao meu lado fazendo perna de “índio” e colocou a flor ao lado do meu vaso.

- Desde que eu a conheci aprendi muito, descobri que a vida é feita de pequenos momentos que nada pode comprar, ele simplesmente vão lá e acontecem. Meiga, tímida, inteligente, carinhosa, linda, divertida, forte... Imagino que ela já tenha agradecido, mas eu devo fazer o mesmo, agraço por terem feito essa filha maravilhosa! – Ele falou olhando para às flores, pra que me fazer chorar mais?

- Que declaração! – Sequei os olhos. 


 #COMENTEM 

OBS: Só parei agora por causa da Bianca Ferreira, reclamem com ela! 

14 comentários:

  1. Vou matar a Bianca desgraçada dnisaubdnsiao Mas sério, eu amei muito esse capítulo, porque nada maior que um amor por uma mãe, e quando a gente perde ela ou o pai, é como se perdêssemos cinquenta por cento de nós. Um amor irreparável e que não é qualquer coisa que tape o buraco que faz, ou melhor, nada tapa! Lindo isso, Ju <3 Lindo mesmo! Parabéns <3 Te amo.

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    1. Eu também sinto isso, por isso acabo sentindo que já perdi 100% de mim...

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    2. Não matem minha leitora! u.u Obrigada pessoinhas! :3

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  2. Ai meu coração, meu coração!!
    Quem e Bianca, fala que ela esta precisando de uns puxões de orelha!!
    Nossa mais uma vez aos prantos, vc sabe pq né? Simplesmente lindo, perfeito!
    Ai caramba quando eu parar de chorar, te dou uns puxões também dona Julia!!
    Amando...

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    1. auhsuahuhsuahsuha, esse tipo de cap são os meus favoritos! :3 Brigada Cas!

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  3. Bianca, vacilona, fala sério, tava ficando liiiiindo *-*
    Eu amei o cap, realmente amor de mãe é incomparável .. eu nem sei o que faria sem minha mãe, serio ..

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  4. Ooonwt velho ficou perfeito,to tipo: http://25.media.tumblr.com/tumblr_mb5s2mrRTU1qkq38zo1_500.gif
    Biancaaa q feio #decepcionada :(

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  5. Status: matando a Bianca. bsabbubsuiabiuabsuiabs
    Sério Juh, tá muuuuuito lindo. Bruno sendo fofo com a Liv, awns eternos, ela "falando" com a mãe dela... Ai, tão chorável.
    Olha, menina, tu tá demais hein. Além de dar conta de duas fics, as duas são perfeitas! Continua logo Jubs, tá tão lindo que até virei a cabeça na declaração do Bruno <3
    Faça esses dois ficarem juntos e continua! <33

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    1. É realmente muito bom ler esse tipo de coisa! Obrigada mesmo Carol! <3

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  6. Eu vou jogar essa Bianca do último andar do Empire States abvsnavsnsb Mds Ju, esse capítulo ficou lindo demais, perfeito, abalou minhas estruturas. Sabe, meu sempre me diz que pai mesmo é aquele que te cria, te dá amor, e eu atribuo isso pra mãe também, pois você pode até ter saindo de dentro de uma mulher, mas o que realmente importa é aquela que te cria, que te dá todod seu amor, que é teu porto seguro...Pois bem, a fic tá perfeita demais, maravilhosa, sambando na concorrência kkkk <3 continua logo mulher u.u

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