Lívia POV’S
Ontem à noite
combinei de almoçar com a Tory hoje, antes do meu voo, mas acontece que
chegamos de Orlando e eu só tive tempo de trocar as malas e correr para o
aeroporto novamente, e no final das contas optamos por só tomar um café, para
eu não me atrasar. E no fim, nem me despedi dela.
- Não to acreditando que passou tão rápido. – Bruno comenta
enquanto estamos esperando dar o horário de eu ir a sala de embarque.
- Pelo menos aproveitamos o final e eu não fui para o Hotel.
– Respondo-o sorrido.
- Você planejava ir para o Hotel mesmo depois da nossa
conversa do dia que você chegou aqui? – Seus olhos não encaram os meus, mas sim
seus próprios pés.
- Sim, eu não aguentava ser tratada friamente e segundos depois
carinhosamente, sem ao menos saber o que eu estava fazendo de errado. – Respiro fundo, aqueles foram os piores dias
com o Bruno.
- Me desculpa. Apesar de estarmos razoavelmente bem, eu
estava sufocado com a sua presença. Ver
você desde manhã à hora de dormir estava
acabando com a minha sanidade, eu perderia o sono e humor, ficava irritado
comigo mesmo, eu não sabia como agir diante da situação de ter você ao mesmo
tempo de não ter... – Bruno se explica. Ele tinha sua mão esquerda em minha
bochecha, fazendo um carinho.
- Eu entendo, isso não foi um julgamento, já que eu sentia
isso também e no final, tudo valeu apena. – Deposito um selinho em seus lábios,
e ele mesmo aprofunda o beijo.
- Mars fez um ponto, uma vez na vida! – Ele comemora e eu
solto risadas.
- Bru, eu preciso ir, ou eu vou perder o voo! – Falo levantando-me,
e ele faz o mesmo.
- Eu vou sentir tanto a sua falta! – Seus braços agarram
minha cintura e os meus seu pescoço.
- Eu também, mas me promete que irá se cuidar? Que irá
maneirar na bebida e cigarros, pelo seu próprio bem? Que vai aproveitar de uma
forma madura as coisas e sempre que quiser ou precisar irá me ligar?
- Prometo meu amor! Agora eu preciso desobedecer a uma regra
e te contar o meu último desejo, o
que eu mais venho pensando a todo esse tempo.
– Ele beija meu pescoço e então me olha. – Eu te amo, Lívia! – Meu coração
acelera. São três pequenas palavras muito fortes.
- Desculpa por eu não conseguir dizer o mesmo para você. É
que essas três palavras são muito fortes e ainda é muito recente, mas se sinta
como se eu não gostasse de você, eu gosto sim, e muito, só não quero te iludir
com o poder dessas palavras tá? Me desculpa. – Digo tristemente. Na verdade,
todo esse tempo que faz que eu conheci o Bruno, todos esse tempo que eu lutei
tentando não me entregar a ele foi em vão, porque eu comecei a gostar dele
instantaneamente, só não sei se é certo dizer que é amor, não ainda.
- Eu sei, não se preocupa com isso. Eu só quis dizer, porque
é o que eu sinto e eu sei que na hora certa você saberá como fazer, então
apenas sita o que eu quero transmitir, o meu amor, você o aceitando, já basta. –
O nível fofura extrapola o termômetro, então beijo-lhe.
- É claro que eu aceito, seu besta! Não fale e nem pense
asneira, certo? Mas agora eu preciso ir, Bru! Cuide-se! – Puxo seus lábios para
um beijo mais intenso e deixo minhas mãos se perderem em seus cachinhos e então
chamam meu voo.
- Odeio essa parte! –
Dou mais um selinho nele e uno nossas testas.
- Fica bem! – Solto sua mãos as poucos e sigo para a fila,
sem olhar para trás, porque mais um olhar daquele eu ficaria aqui.
- Psiu! – Bruno faz um barulho e eu me obrigo a olhar. – Eu te
amo! Se cuida! – Ele apenas mexe os lábios sem emitir som algum. Sorrio e faço
um coração com as mãos e pronto, o perco de vista depois de passar pela porta
de vidro.
[...]
“Há que horas você
chega? Posso ir te buscar no aeroporto? Senti sua falta. Beijos, S.”
Um sms do Sean foi a primeira coisa que
apareceu quando eu liguei o celular, assim que pousei em Carolina.
“Desculpe, só vi o sms
agora e acabei de chegar. Mas podemos jantar juntos se quiser, passe lá em casa
mais tarde.”
Respondo-o enquanto entro num táxi a
caminho de casa. Se ele queria me ver, porque não juntar o útil ao agradável?
Já que eu preciso esclarecer que meu relacionamento com o Sean não terei
oportunidade melhor.
Já no apartamento,
largo a mala o quarto e vou abrir a casa, que passou dias fechados, aproveito
para por uma musica na televisão e dar uma limpada. Começo pelas malas, já vou
desocupando-as e pondo as peças sujas na lavadoura.
[...]
Recém havia feito o
pedido dos lanches, quando a campainha tocou, deveria ser o Sean.
- Olá! – Ele aparece
sorridende.
- Ei, quanto tempo! – Sorrio e lhe dou passagem para entrar,
então nos abraçamos.
- Pois é, viajadeira! Pensei que ficaria por lá mesmo. – Sean
brinca.
- Nem demorei, vai! Eu já pedi lanches, se importa? –
Pergunto e ele nega.
Fomos para a sala e
ficamos coversando coisas aleatórias até que ele volta a citar o quanto sentiu
minha falta e leva sua mão ao meu rosto.
- Sean, eu preciso explicar uma coisa, sobre nós. – Falo nos
afastando. – Eu reencontrei com o Bruno e, por favor, não me leve a mal, mas
meu coração ficou lá, desde sempre e principalmente agora. – Digo com calma e
não o olho, apenas brinco com o meu anel de namoro.
- Ah, eu deveria imaginar o que havia por trás de todo esse
sorriso. – Diz ele se acomodando melhor o sofá.
- Olha, você é um cara incrível e é verdade, eu gosto
bastante de você, mas só como amigo! Isso não é algo que eu possa escolher e...
- Ei, tudo bem! Eu te entendo! Também posso ser um ótimo
amigo se quiser, não se preocupe com isso, eu sei como é. – Sean sorri e ergue
a sobrancelha divertidamente.
- Quem sabe eu possa te apresentar uma amiga! – Brinco com
ele.
- Hmm, quem sabe! – Ele concorda. – Mas falando nesse assunto,
eu acho que o Ben está apaixonadíssimo e a Fay não parece notar.
- Ah, normal né, ela é lerda, dá um desconto e o Ben tem que
demonstrar, aliás, acho que uma ajudinha não cai nada mal! – Pisco para ele que
ri e concorda.
Peço licença rápida
ao Sean e vou atender meu celular, é o Bruno.
- Olá... Sim eu cheguei bem. É?... Vou comer um lanche daqui
a pouco.
- Lívia, chegou as coisas! – Sean grita mais alto.
- Certo pega aí, por favor. – Falo tapando o celular para o
Bruno não ouvir, mas é claro que ele ouviu.
- Ei, eu posso falar ou você já vai vir com mil pedras para
cima de mim, porque se for assim eu já desligo... Eu o chamei aqui para
explicar que seremos apenas amigos, que meu coração está em Los Angeles, e para
o seu surto, ele está sendo um bom amigo, e me lembra do Fred... Você não tem
que gostar Bruno, não há nada de errado, largue de besteiras... Tá, passar bem
Bruno! – Desligo em sua cara.
Esse baixinho tenta
acabar com a minha paciência, mas se ele acha que eu caio nessas besteiras de
ciúmes dele, coitado, não sou dessas. Toco o celular na cama e vou para a
cozinha, onde Sean organiza as coisas com calma.
- Não quero causar problemas com o Bruno, me desculpa! – Ele
para de desembalar as coisas e me olha.
- Que isso, ele não sabe do que fala e até amanhã já se
arrependeu, esses shows fazem parte do Bruno! – Digo sorrindo.
Jantamos na base de
troca de ideias, ele me cotava dos planos com a empresa da família e eu com rádio,
que não era lá muita coisa. E não muito tempo depois ele foi embora, apesar de
estar um pouco tarde, ele trabalharia cedo e eu também.
Capítulo bem pequeninho sim, e continuará assim e com demora até que aumente a quantidade de comentários. Eu tenho me esforçado para não demorar, mas fazer o que né... Até qualquer diz! Espero que gostem e que deixem um comentário! <3
Aaaah
ResponderExcluirQue amoooor
Amei o Bruno falando que ama ela
Amei o ciúme bobo
Ameei tudo
Posta logo o próximo juuuu
Ahh que casal mais fofosss cara, bru e seus ciúmes haha...To amando, continuee e quero cap. longos poxa :c, bjss amore :*
ResponderExcluirEsse Bruno é tão fofinho que dá vontade de apertar essas bochechas, meu Deus. Fiquei com pena dele quando ela não falou que o amava, mas enfim, nem tudo são rosas. Ele todo enciumado, aín que lindinho! <3 Não quero que isso tudo acabe, e quero que ele faça uma surpresa pra ela indo para Carolina do Norte :p amei Ju <3
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