- Irei demorar mais da próxima vez, preciso dos comentários!
- Espero que gostem, boa leitura.
Acordei no horário normal de quem não trabalha durante as manhãs, hoje
iria dar a minha caminhada pelas quadras próxima, mas com a tempestade que está
não sei nem se chego ao trabalho na parte da tarde. Recebi um ótimo café na cama
do meu pai, nem preciso dizer o quanto fiquei mais preguiça com isso né?
Resumindo, passei a manhã toda na cama, lendo.
Levantei só as onze para me arrumar pro trabalho, tomei banho e fui
escolher o que vestir. Camiseta branca, casaco preto, calça jeans clara e um
sapato preto não muito alto. Fiz um coque nos cabelos, e minha maquiagem de
sempre, delineador, rímel e um gloss. Coloquei meu anel e a corrente que o
Bruno me deu, havia tirado ela para dormir sem ter perigo de estragar.
Peguei meu notebook e outras coisas que eu poderia precisar no
trabalho, guardei tudo, peguei o celular e desci, estou sozinha em casa, após
meu café na cama meu pai foi resolver uns problemas, avisou-me que não sabia a hora
que voltaria. Peguei as chaves e saí. O trânsito em Los Angeles depois de um
temporal é crítico, por isso saí cedo, provavelmente ficaria uma meia hora
parada! Enquanto esperava o engarrafamento se desfazer meu celular apita mensagem...
“Imagino que esteja indo para o trabalho, corte caminho, hoje tá o
caos!” – Bruno me avisou, tarde de mais, respondi-o.
“Juro que teria seguido sua sugestão a uns dez minutos atrás, tarde de
mais, já estou presa nisso aqui. Mas obrigada por avisar”
Guardei o celular e mais algum tempo finalmente consegui dobrar numa
ruazinha mais calma para cortar caminho. Finalmente cheguei, bem no meu
horário. Entrei no escritório e só estava a Tory, com uma cara enorme de tédio.
- Boa tarde! – Sorri.
- Atrasada!
- Já viu o caos que tá o centro hoje? – Respondi e larguei minhas
coisas na mesa.
- Só estou te enchendo a paciência! Mas então, gostou da festa? –
Sorriu orgulhosa.
- É claro! Foi perfeito! Mas como conseguiu? Como descobriu o número do
Bruno? – Ela é ninja ou o que?
- No seu celular! Eu precisava de ajuda e ninguém melhor como Bruno
Mars, e na verdade ele adorou, disse que já tinha vários planos! – Riu.
- Safados! Todos me enganaram...
Continuamos conversando
enquanto eu organizava alguns papéis de contratos que foram deixados na minha
mesa, coisas para arquivar. Já eram mais de duas e meia da tarde e nada do Fred
chegar...
- Desculpa o atrasado! – Ele entra na sala tirando o silêncio.
- Boa tarde! – Sorri.
- O que aconteceu? Nunca foi de se atrasar tanto! – Tory contestou.
- Estava com uma dor! Mas passou! – Sorriu fraco.
Fred percebeu minha irritação,
passou pela Tory e cochichou algo, logo em seguida ela saiu da sala, ele puxou
sua cadeira de rodinhas para perto de mim, me virei para onde ele sentaria e
cruzei os braços...
- Vai continuar brava comigo? – Ele pergunta.
- Não estou brava, apenas preocupada! Você anda muito diferente, a
meses! – Digo e ele desvia o olhar.
- Desculpa.. É... É que as pessoas mudam! – Frase melhor ele não
tinha, né?
- Ou ficam doentes! – Escapou da minha boca, não deveria ter falado
assim, já era. – Eu sei que você não tá bem, eu te conheço, noto como as coisas
mudam! Mas se não quiser me contar não vai ter como eu te ajudar! – Eu disse.
- Tira isso da cabeça tá legal? – Se levantou. – Não tem como me
ajudar, na real, ninguém pode mudar isso. – Falou alto e se apoiou na minha
mesa e uma das mãos colocou em abdômen.
- Fred? Fred? O que você tem? – Levantei.
- Nada, vai passar! – Falou com dificuldade, fechando os olhos com
força.
- Vou levar você para o hospital! – Afirmei.
Peguei minha bolsa, o ajudei a
se mover até o elevador enquanto reclamava da tal forte dor, encontramos com a
Tory e ela perguntou o que houve expliquei a dor e disse que levaria ele ao
hospital central para ela avisar no Gregory e ir me encontrar lá. . Assim que chagamos no hospital saí correndo atrás de um médico para
retirá-lo do carro e por na cadeira de rodas, ele não conseguia se mexer
direito de tanta dor...
Fiquei na recepção preenchendo
a fixa dele, uns vinte minutos depois Tory chegou, agora era duas mulheres
tremulas e nervosas a ponto de chorar!
- O que ele tem?
- Não sei, os médicos não saíram da sala desde que chagamos! –
Respondi.
Permanecemos sentadas ali por
mais quarenta minutos, sem notícia alguma dele, todos os médicos que passavam
pelo corredor não podiam nos dar informações concretas de seu estado ou não o
conhecia. Os minutos pareciam horas e sabe aquela angústia de que algo está
errado? Algo vai acontecer? Então, me sinto assim, como um buraco negro dentro
do peito.
- Acompanhantes do paciente Fred Wells? – Finalmente um médico
apareceu.
- Nós! – Respondemos juntas.
- Uma só, por favor!
- Já volto Tory! – Disse e ela acediu positivamente, segui o médico até
sua sala.
- O que é do paciente? – Puxou assunto.
- Amiga.
- Sente-se. – Indicou a cadeira.
- Sabe que o caso em que ele se encontro é crítico né? Suas chances de
sobrevivência diminuem a todo instante! – Não foi direto e meu coração foi
parar na garganta.
- Não doutor! Não sei de nada, ele não quis me contar o motivo das
dores.
- Pois bem. O Fred tem câncer hepático no fígado, se desenvolveu ali
por meio de uma bactéria, no caso dele a massa já tomou quase todo seu fígado e
está partindo para outros órgãos numa velocidade grande, é impossível reverter
o caso dele agora. Ele se tratava aqui a algum tempo mas parou, disse que se
sentia bem e pausou o tratamento e agora as dores voltaram, pois a massa está o
matando...
O médico falou, falou, falou e
falou mais um pouco e só o que eu ouvia foi “ele vai morrer e não há nada que
possa fazer”, quase as mesmas palavras do Fred mais cedo. Meu irmão/amigo tem
câncer, nunca me falou e agora eu vou o perder, para sempre! As lágrimas
estavam a postos e meu coração em pedaços...
- Senhora? – Doutor me tirou do transe.
- Ah, oi... O que eu posso fazer agora? O que é aconselhável? –
Implorei por uma sugestão menos dolorosa que a perda.
- Ele quer que desligue os aparelhos que o mantem acordado, a dor é
cada vez maior e já é tarde de mais para tomar atitudes, o fígado está no fim e
o outros órgãos estão sendo tomados. Talvez se ele tivesse descoberto antes! –
Respondeu.
- Não doutor! O senhor tem que salvá-lo, qualquer coisa!
- Me desculpe! De coração, é melhor acabar com o sofrimento dele agora!
– Respondeu e se retirou da sala.
Não posso acreditar... Saí da
sala com as mãos no rosto, não conseguia racionar nada, sua frase final ficou
na minha mente.
- Liv, o que aconteceu, pelo amor de Deus!
- Ele vai morrer! – Disse pausadamente.
- Que? O que ele tem?
- Câncer hepático que já tomou quase todo seu fígado e está partindo
para outros órgãos. Sua dor é cada vez maior e o menos dolorido a fazer é
desligar os aparelhos! – Tentei explicar resumidamente.
- Não... Eles tem que ajuda-lo!
- Se ao menos ele tivesse descoberto antes seria possível salvá-lo, mas
nesse estado não mais.
- Desde quando ele tem isso? – Perguntou sem me olhar.
- Algum tempo, ele foi um irresponsável em brincar com a própria vida
dizendo que estava bem e poderia parar o tratamento!
- Não... Eu não acredito! Ele sempre pareceu bem! – Seu olhar era
distante, nós estávamos distantes.
- Isso o mata por dentro, cada momento um pouco mais. – Apenas repassei
tudo que o doutor disse, mas ainda não faz sentido.
Fiquei sentada, com os braços apoiados na perna e a cabeça nas mãos, o
chão era minha visão e parecia que a cada segundo um buraco se formava ali e eu
estava prestes a cair, na verdade o Fred estava.
- Moças, antes de o paciente adormecer, ele pediu para que chamassem
seus pais e um rapaz chamado Bruno. Daqui a três horas, quando ele acordar,
deixaremos aberto para visitas. – Disse o mesmo médico.
- Lhe restam quanto tempo de vida? – Ser forte não cabe mais a mim,
estou em pedaços.
- Cinco horas!
- Vocês tem a hora para mata-lo e para salvá-lo? – Tory levantou o tom
o de voz.
- Nos desculpe senhora, mantenha a calma! Não há nada que possamos
fazer a essa altura! O câncer é avançado de mais. – O medico disse e saiu de perto.
- Merda! – Tory disse e saiu.
- Aonde você vai?
- Pensar, preciso de ar! – Virou as costas.
- Se cuida, por favor! – Pedi e ela continuou.
Agora são quatro horas da tarde
e o horário de visitas será só às sete horas... O que fazer? O que fazer? O que
fazer? Isso se repetia na minha cabeça... Bruno! O médico disse que ele havia
pedido para falar com os pais e o Bruno, mas porque o Bruno? Até onde eu lembre
eles não se deram tão bem! Segui a recepção.
- Olá, tem como o hospital entrar em contato com os pais de um paciente
hospitalizado aqui? – Perguntei a recepcionista sorridente.
- Posso ver. Qual o nome do paciente?
- Fred Wells. – Respondi e ela digitou no computador.
- Aqui. Quer que os avise sobre seu filho? Isso?
- Aham, obrigada! Ah, vou deixar meu número com você tá? Vou dar uma
saída, se acontecer qualquer coisa entra em contato comigo, por favor! – Falei e
a moça respondeu positivamente, deixei meu número com ela, agradeci e saí do
hospital.
Fui até o estacionamento entrei
no carro e peguei meu celular para falar com o Bruno. Disquei seu número,
chamou algumas vezes, quando ia desligar ele atendeu.
- Oi Liv.
- Oi, tá muito ocupado? – Perguntei, não quero atrapalhá-lo mais.
- Não! Aconteceu alguma coisa? – Sua preocupação me atingiu, senti meu
peito arder mais.
- Sim... Pode me encontrar agora na Starbucks perto do hospital
central? – Nunca é bom dar notícias fortes por telefone.
- Claro! O que você tem? – Perguntou mais preocupado.
- Lhe explico lá, é melhor! Até! – Desliguei na cara dele.
Este na minha opinião foi um dos melhores, muito triste, mas incrível!... Eu não queria q ele morresse, ele e o melhor amigo dela, e completamente compreensível a sua tristeza e angustia, nossa eu estou chorando de vdd!... Volto a repetir foi um dos melhores na minha opinião, pq não existe amor mais lindo e verdadeiro do que de um amigo de vdd!! Queria mais logo!! :/
ResponderExcluirPra já! Meu favorito é o que da Bernie! </3
ExcluirAh, agora eu vi essa tua ideia doida de não postar mais, o que eu faço com as lágrimas, e a curiosidade de saber o próximo capítulo? Caramba, eu preciso de mais, e agora, que eu faço? :\ Ai Ju, é triste isso, mas eu sei o quão é chato não ter os comentários na fic.. Mas enfim, tomara que tu consiga voltar a postar! >) Te amo Ju
ResponderExcluirTu apoiou, nem vem! u_u Te amo quenga! <3
ExcluirNão queroo que o fred morra :'(
ResponderExcluire não para de postar please.
:( Só postarei quando tiver uma boa quantidade de comentários boa, tipo agora! ^^
ExcluirAaaaahh o Fred vai morreeer :( posta o proximo capitulo logo pf.
ResponderExcluirPra já! :(
ExcluirCarambaaaa que cap foi esse? Fiquei com o coração apertado aqui, não quero que ele morra mas sinto que vou precisar de alguns lenços :/ Continua Juh Por favor!!! Parabéns pelo cap, perfeito!
ResponderExcluirVai mesmo! auhuahuah
ExcluirAi cara , eu tinha minhas dúvidas já que o fred tinha câncer . Que triste :'c Poste logo está perfeito . Ele vai pedir pro Bruno cuidar dela né ? ♥
ResponderExcluirShiiiiu menina, tem bola de cristal é? aushauhuah... Quem sabe? :3
Excluiraah não acredito nãããaoo que triste cara ele não pode morrer, salva ele, aah posta mais logo Juh, por favooor
ResponderExcluirTô escrevendo! :3
Excluir